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Doc. VP 815.9143.9313.1772

951 - TJRJ. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.

Recorrente pronunciado como incurso nas penas do artigo121, §2º, I e IV, n/f do art. 29, ambos do CP. Não prospera o pedido de despronúncia. A decisão de pronúncia, como bem assevera o CPP, art. 413, deve conter mero juízo de admissibilidade da acusação, bastando, para isso, que o Juiz verifique a presença da materialidade e indícios da autoria do crime doloso contra a vida, pois seu escopo é permitir o prosseguimento da ação penal perante o Tribunal Popular. No caso, o conjunto probatório é suficiente para admitir a acusação e submeter o recorrente a julgamento perante o Plenário do Tribunal do Júri. A materialidade e os indícios de autoria estão evidenciados nos documentos acostados aos autos, em especial, laudo de exame de necropsia da vítima e seu complementar, bem como pelas imagens das câmeras de segurança do local. Sem aprofundar no mérito da causa, a prova documental e as imagens das câmeras de segurança indicam que, na data descrita na denúncia, o recorrente participou do crime de homicídio qualificado praticado contra a vítima Marcos Winicius. A análise dos relatórios e imagens constantes dos autos revela a presença do recorrente no local onde a vítima foi capturada. Além disso, horas depois seu veículo retornou ao local e levou a bicicleta elétrica da vítima que ainda continuava onde ocorreu a colisão (o próprio acusado admitiu ter retornado para pegar a bicicleta que ficou no local em que a vítima foi abordada). Na fase da pronúncia o julgador deve limitar-se a um exame perfunctório das provas e, no presente caso, há fortes indícios da participação do recorrente no delito em análise. Pretensão ministerial de restabelecer a prisão cautelar do recorrente. Não acolhimento. Apesar de estarem presentes os indícios mínimos de autoria delitiva, o Juízo de primeiro grau entendeu por bem substituir a prisão preventiva por outras medidas cautelares diversas da prisão. De acordo com o Magistrado, eventual participação do réu se deu em menor grau e não persistem os motivos autorizadores da segregação cautelar, por isso, com acerto revogou sua prisão preventiva. O recorrente vem cumprindo regularmente as medidas cautelares previstas no CPP, art. 319 de comparecimento em Juízo, e inexiste notícia de que ele tenha se ausentado da comarca feito contato com as testemunhas e familiares da vítima. RECURSOS DEFENSIVO E MINISTERIAL DESPROVIDOS.... ()

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Doc. VP 155.1272.4000.1500

952 - STF. Seguridade social. Previdência social. O CF/88, art. 201, § 2º dispõe que «é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Portanto, deixou para a legislação ordinária o estabelecimento dos critérios para essa preservação. E, para isso, a legislação tem adotado indexadores que visam a recompor os valores em face da inflação, não dando margem, evidentemente, à caracterização da inconstitucionalidade dela a alegação de que, pela variação que pode ocorrer entre esses índices pelo critério de sua aferição, se deva ter por inconstitucional um que tenha sido menos favorável que outro. Para essa declaração de inconstitucionalidade seria mister que se demonstrasse que o índice estabelecido em lei para esse fim é manifestamente inadequado, o que não ocorre no caso. Note-se, por fim, que a legislação infraconstitucional não poderia adotar como critério para essa preservação de valores a vinculação ao salário-mínimo, visto como está ela vedada para qualquer fim pelo inciso IV do CF/88, art. 7º. Recurso extraordinário não conhecido.

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Doc. VP 575.5047.6002.7599

953 - TJRJ. Apelação criminal defensiva. Condenação pela prática de crime de roubo majorado pelo concurso de agentes. Irresignação que persegue a solução absolutória e, subsidiariamente, o reconhecimento da tentativa, o afastamento da majorante, a revisão da dosimetria, o abrandamento do regime e a isenção do pagamento da taxa judiciária. Mérito que se resolve pelo provimento do recurso, em menor extensão, para anular a sentença recorrida. Espécie dos autos retratando a realização de AIJ, onde se depurava a prática de crime de roubo, estando presentes a vítima (adolescente), sua representante legal e os réus, na qual o D. Juiz a quo, ao que parece, simplesmente resolveu dispensar, a seu nuto, a realização do procedimento de reconhecimento formal em juízo. Ausência de qualquer informação na assentada sobre eventual procedimento de reconhecimento pessoal por parte da vítima, ao passo que, na sentença, o MM. Juiz singular fez apenas constar que «malgrado a Defesa alegue a ausência de diligências de vídeos de imagens de câmeras de segurança para identificar os acusados, bem como do reconhecimento pela vítima em juízo, forçoso observar que o fato se deu flagrante delito, com apreensão do veículo utilizado na empreitada criminosa, apreensão do simulacro de arma de fogo e do item roubado na posse dos réus, que foram imediatamente reconhecidos pela vítima, não havendo que se falar em reconhecimento nulo em sede policial". Hipótese em que não ficou esclarecido se a vítima foi submetida ao procedimento de reconhecimento pessoal em juízo, se esta não teve condições de identificar os réus ou mesmo se o reconhecimento restou negativado, tudo levando a crer, inclusive pelo teor das contrarrazões ministeriais, que não se realizou o procedimento de reconhecimento durante a AIJ, o que revela manifesto error in procedendo. Processo penal que se traduz em instrumento legítimo para a concreção da prestação jurisdicional do Estado, vocacionado à busca da verdade real, mediante observância de ritos e solenidades formais tendentes a alcançá-la, sem comprometimento das garantias titularizadas pelos indivíduos. Observância do due process of law (CF, art. 5º, LIV e LV) que expressa, segundo a dicção do STF, autêntico direito subjetivo do réu, por constituir a própria expressão concreta da amplitude do seu direito de defesa. CPP que, prestigiando a garantia das partes à chamada prova judicializada, única a embasar qualquer gravame condenatório, dispôs, no seu CPP, art. 400, que, «na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado". Preceito legal que, além de expressar regra de observância cogente para o julgador, tende a forjar um autêntico direito subjetivo do réu, a fim de se dissipar, formal e materialmente, qualquer laivo de dubiedade sobre a autoria do evento criminoso imputado, subsidiando, assim, o necessário juízo de certeza indispensável a qualquer gravame restritivo, certo de que «o princípio da presunção de inocência veda a possibilidade de alguém ser considerado culpado com respaldo em simples presunção ou em meras suspeitas, sendo ônus da acusação a comprovação dos fatos (STF). Caso concreto em que, embora pareça inequívoca a situação de flagrância, já que os Réus foram capturados logo após a prática do crime, na posse do celular da vítima e do simulacro empregado no assalto, operando-se a identificação dos roubadores pela vítima no próprio local da abordagem, necessário se mostra que ela venha a juízo dizer (e seja submetida ao procedimento formal de reconhecimento) se os apontados roubadores (autores do fato) eram efetivamente os acusados presente à AIJ, ciente de que «nenhuma acusação se presume provada e que «não compete ao réu demonstrar a sua inocência (STF). Opção deliberada pela não realização do reconhecimento formal em juízo, sobretudo quando os réus e a vítima se encontravam presentes à AIJ, que se revela incompreensível, ilegal e inaceitável. Apelação que merece ser parcialmente albergada, em menor extensão, a fim de desconstituir o gravame condenatório, a fim de que se realize o ato formal de reconhecimento, nos termos dos CPP, art. 226 e CPP art. 400. Anulação da sentença que, todavia, não tende a gerar uma automática desconstituição da custódia prisional, sobretudo quando observado o princípio da razoabilidade para a sua duração (STJ). Réus que se acham presos desde 16.06.2022, com perspectiva de nova sentença em data iminente, não havendo, si et in quantum, necessidade para a expedição atual de qualquer provimento liberatório, já que persistem os requisitos dos CPP, art. 312 e CPP art. 313, na forma do decreto originário. Recurso a que se dá parcial provimento, para anular a sentença, sem prejuízo da custódia prisional, e determinar a realização do reconhecimento pessoal dos acusados em juízo, sob o crivo do contraditório e nos termos dos CPP, art. 226 e CPP art. 400, facultando-se às partes eventual formulação de alegações finais complementares, devendo a sentença observar oportunamente os limites do art. 617 do mesmo Diploma, obviando prejuízo reflexo aos réus.

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Doc. VP 886.7363.4545.0700

954 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DO art. 157, PARÁGRAFO 2º, II DO CP. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

1.

Recurso de Apelação do Ministério Público visando à reforma de Sentença proferida pelo Juiz de Direito da 41ª Vara Criminal da Comarca da Capital que absolveu o réu, FERNANDO GONÇALVES NASCIMENTO, de imputação relativa à prática do crime previsto no art. 157, parágrafo 2º, II, do CP, com fundamento nas disposições do art. 386, VII do CPP (index 453). Em suas Razões Recursais, persegue a condenação do réu nos termos da Denúncia, argumentando, em síntese, que: o depoimento do policial civil foi essencial para confirmar integralmente a veracidade dos fatos narrados na Denúncia; os policiais realizaram buscas na localidade, logrando encontrar o réu e sua comparsa, sendo solicitado novo comparecimento da vítima à Delegacia de Polícia, com o intuito de efetuar o reconhecimento; o reconhecimento foi pessoal, no entanto, sem a presença de dublês; o policial civil narrou as declarações da vítima em sede policial; os elementos colhidos durante o inquérito policial foram devidamente corroborados pela prova colhida em juízo (index 481). ... ()

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Doc. VP 103.1674.7505.5900

955 - TRT2. Acordo coletivo. Convenção coletiva. Conflito de cláusulas. Prevalência da norma mais benéfica. Princípio da inalterabilidade «in pejus. CLT, art. 444, CLT, art. 468 e CLT, art. 620. CF/88, art. 7º, XXVI.

«Quando as disposições do Acordo Coletivo são menos favoráveis que as constantes na Convenção Coletiva, resolve-se a controvérsia pelo disposto no CLT, art. 620, aplicando-se a norma convencional quando mais benéfica para o trabalhador. É inadmissível que o acordo coletivo trace regras prejudiciais aos trabalhadores, no cotejo com aquelas já previstas em Convenção Coletiva, por ferir o dispositivo consolidado, e bem assim, o princípio insculpido no CF/88, art. 7º, da inalterabilidade in pejus, que se traduz nas regras interpretativas que asseguram a prevalência da condição mais benéfica e da norma mais favorável. A margem de negociação em sede de Acordo Coletivo restringe-se à alterabilidade in mellius, sob pena de se transformar a negociação num instrumento perverso de redução coletiva das conquistas dos trabalhadores. In casu, procede a pretensão de indenização pela dispensa imotivada prevista na Convenção Coletiva da categoria, por mais benéfica do que aquela estipulada no Acordo Coletivo.... ()

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Doc. VP 832.4802.5671.3697

956 - TJMG. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POSSESSÓRIA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INDEFERIMENTO DE TUTELA LIMINAR. ESBULHO POSSESSÓRIO OCORRIDO HÁ MAIS DE ANO E DIA. RITO COMUM. REQUISITOS DO CPC, art. 300. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DO DIREITO. RECURSO DESPROVIDO.

I. CASO EM EXAME 1.

Agravo de instrumento interposto contra decisão interlocutória que indeferiu o pedido liminar de reintegração de posse. ... ()

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Doc. VP 231.0110.8215.1623

957 - STJ. Processo penal. Agravo regimental no recurso em habeas corpus. Homicídio qualificado. Prisão preventiva mantida na decisão de pronúncia. Amparo na necessidade de garantia da ordem pública. Gravidade concreta. Condições favoráveis. Irrelevância in casu. Medidas cautelares diversas. Impossibilidade. Contemporaneidade. Supressão de instância.

1 - A validade da segregação cautelar está condicionada à observância, em decisão devidamente fundamentada, aos requisitos insertos no CPP, art. 312, revelando-se indispensável a demonstração de em que consiste o periculum libertatis. ... ()

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Doc. VP 148.0310.6001.5100

958 - TJPE. Administrativo. Reexame necessário e apelações cíveis. Custeio, pelo irh, de serviço de atendimento médico domiciliar (internamento em regime de home care). Paciente portador de lesão escavada pulmonar em investigação, seqüela neurológica, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Cobertura de assistência médico-hospitalar. Dever do sassepe.

«1. De proêmio, anotou-se que o SASSEPE - Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco foi criado pela Lei Complementar 30/2001, e seu regulamento foi aprovado por intermédio do Decreto 23.137/2001. ... ()

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Doc. VP 103.1674.7335.4000

959 - TAMG. Consumidor. Transporte de passageiros. Extravio de bagagem. Inversão do ônus da prova. Hipossuficiência e verossimilhança. Necessidade de prova do fato básico. Ausência de prova. Improcedência do pedido. (Há voto vencido). CDC, art. 6º, VIII.

«A inversão do ônus da prova, como regra de julgamento, tem por pressupostos a hipossuficiência e a verossimilhança das alegações, informadas pela experiência, mas o consumidor não se isenta de provar o fato básico, o indício do qual é deduzida a conclusão que o favorece. Para indenização por perda de bagagem atende-se ao princípio da razoabilidade, inclusive quanto a valores, mas o interessado deve provar, pelo menos, que usou, no dia denunciado, o transporte reclamado. Recurso a que se dá provimento por falta de prova do transporte e da condução de bagagem. ... ()

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Doc. VP 346.4322.5502.8680

960 - TJRJ. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL E DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONHECIMENTO E PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO.

I.

Caso em exame ... ()

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Doc. VP 713.6107.4476.9124

961 - TJSP. APELAÇÕES. ROUBO MAJORADO (CONCURSO DE AGENTES - ART. 157, §2º, II, DO CÓDIGO PENAL)

Apelo réu Gustavo César. Preliminar. Nulidade dos reconhecimentos pessoais realizados na fase policial e judicial, ambos por inobservância ao CPP, art. 226. Inocorrência. Reconhecimento fotográfico e pessoal na fase investigatória que observou, dentro do possível, as recomendações legais. Reconhecimento judicial, em audiência, que, na mesma linha, procurou observar os ditames normativos para o ato. Legalidade. Procedimentos previstos no referido dispositivo legal, que se afiguram como mera recomendação e não obrigatoriedade passível de nulidade processual. Réu Gustavo reconhecido por ambas as vítimas, sendo por uma delas desde a fase de inquérito. Autoria que, ademais, veio revelada por outros elementos robustos de prova. Rejeitada. ... ()

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Doc. VP 103.1674.7528.1600

962 - TJRS. Meio ambiente. Ação demolitória. Construção em área de preservação permanente. Ausência de dano ao meio ambiente. Aplicação do princípio da razoabilidade. CF/88, art. 225. Lei 4.771/1965, art. 2º (Código Florestal).

«A proteção ambiental, mercê de sua relevância, encontra hoje seu núcleo normativo no CF/88, art. 225, o qual converteu-a em um bem jurídico, definindo-o como bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Mas tal não importa tornar intocável o ambiente, ou o meio ambiente; tampouco privar o homem de explorar os recursos naturais, porque isso também melhora a qualidade de vida. Não se permite, isso sim, a sua degradação, a sua desqualificação, que implica ou pode implicar no desequilíbrio e no esgotamento. ... ()

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Doc. VP 664.3469.0487.5532

963 - TJRJ. Recurso em sentido estrito. O recorrente foi pronunciado como incurso nas penas do art. 121, § 2º, VII na forma art. 14, II (três vezes), nos moldes dos arts. 29 e 70, e ainda no art. 288-A, todos do CP. Não lhe foi concedido o direito de responder ao processo em liberdade. A defesa técnica do pronunciado pleiteia a despronúncia pela ausência de indícios de crime contra a vida e pela aplicação do princípio in dubio pro reo e, alternativamente, requereu o direito de responder ao processo em liberdade, sob o fundamento de que o recorrente «encontra-se foragido e nesse lapso temporal não há imputação a qualquer fato criminoso em face do recorrente". Juízo de retratação, mantendo o decisum. Mantida a prisão decretada no curso do processo. Parecer da Procuradoria de Justiça no sentido do conhecimento e desprovimento do recurso. 1. Narra a denúncia que, no dia 15 de outubro de 2021, por volta das 15h40min, na Comarca de Nova Iguaçu, os denunciados Wallace e Ronald e o falecido Rafael Ferreira dos Santos, de forma livre e consciente, com inequívoco dolo de matar, em comunhão de ações e desígnios entre si e com os denunciados Wanderson, Luiz Octávio e Luiz Felipe e outros elementos que não restaram identificados, tentaram matar as vítimas Denis Ramos de Aguiar, Caroline da Costa Faria Valle e Eduardo de Paula, policiais civis, efetuando disparos de arma de fogo contra as mesmas, atingindo a vítima Denis na região do joelho esquerdo, causando-lhe lesões corporais. Por fim, expõe que, em período de tempo cujo início não foi possível precisar, mas que certamente perdurou durante o ano de 2021 até, pelo menos, o dia 25 de outubro de 2021, na localidade de Miguel Couto, nessa cidade, os denunciados Wanderson, Wallace, Ronald, Luiz Octávio, Luiz Felipe, Romildo e Carlos Henrique, com vontade livre e consciente, em comunhão de ações e desígnios entre si, com o falecido Rafael Ferreira dos Santos e com outros elementos que não restaram identificados, integraram milícia particular armada («milícia), com a finalidade de praticarem crimes de extorsão, homicídio, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, dentre outros. 2. Além das provas advindas do inquérito, a decisão de pronúncia fulcrou-se nas declarações prestadas, sob o crivo do contraditório, pelas testemunhas, colhidas por mídia audiovisual, em que a vítima e a policial militar, que trouxeram aos autos mais suporte indicativo da participação do ora recorrente no crime que lhe foi imputado. 3. A materialidade encontra-se devidamente comprovada pelo registro de ocorrência, pelo boletim de pronto atendimento, pelo laudo de exame de pericial de adulteração de veículos/parte de veículos, pelo laudo de perícia papiloscópica, pelo relatório de análise de imagem, pelo laudo de exame de corpo de delito de lesão corporal da vítima Denis, pelo laudo de exame de confronto balístico entre componentes de munição (deflagrados) e pelos depoimentos colhidos em audiência. 4. Os indícios de autoria recaem sobre o recorrente, conforme o teor da prova oral colhida, em harmonia com as declarações prestadas em sede de inquérito e demais documentos acostados aos autos. 5. A jurisprudência dominante é no sentido de que a decisão interlocutória mista não terminativa de pronúncia, por ser mero juízo de admissibilidade, exige tão somente a prova da materialidade e a existência de indícios da autoria. 6. Há prova inequívoca de materialidade e indícios suficientes que apontam o recorrente como um dos autores do crime doloso contra vida e do crime conexo que lhe foram imputados na denúncia, devendo o pronunciado ser submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri. 7. Provado o fato e indiciada a autoria, impõe-se a pronúncia. 8. A tese defensiva deve ser submetida ao júri. 9. Por derradeiro, é legítima a manutenção da prisão preventiva decretada em desfavor do recorrente foragido, dada a necessidade concreta da medida como garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, na forma do CPP, art. 312, caput. 9. Recurso conhecido e não provido.

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Doc. VP 217.4316.6483.6090

964 - TJRJ. APELAÇÕES MINISTERIAL E DEFENSIVA - ESTUPRO - JUÍZO DE CENSURA PELO art. 213, §1º, DO CÓDIGO PENAL - TÓPICO RECURSAL MAIS ABRANGENTE, VOLTADO À ABSOLVIÇÃO, QUE NÃO MERECE PROSPERAR - INAUGURAL ACUSATÓRIA, NARRANDO QUE O RECORRENTE, MEDIANTE VIOLÊNCIA, CONSTRANGEU A VÍTIMA P.F.M A PRATICAR CONJUNÇÃO CARNAL, APÓS VOLTAREM DE UMA FESTA, QUANDO ESTAVAM NO CARRO DO APELANTE RENAN.

AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA, QUE RESTARAM ROBUSTAMENTE DEMONSTRADAS, PELAS EVIDÊNCIAS QUE FORAM COLHIDAS - A VÍTIMA DESCREVE QUE, ESTAVA EM UMA FESTA E ACEITOU UMA CARONA, OFERECIDA PELO 2º APELANTE, PARA QUE VOLTASSEM PARA CASA, JUNTO COM UMA AMIGA. DECLARA QUE SE SENTOU NO BANCO DE TRÁS E A AMIGA NO BANCO DA FRENTE, TENDO O ORA RECORRENTE, EM DETERMINADO MOMENTO DA VIAGEM, PARADO O CARRO E ESTACIONADO EM FRENTE A UM TERRENO BALDIO, QUANDO FOI AO BANCO DE TRÁS E PRATICOU CONJUNÇÃO CARNAL COM ELA, SEGURANDO SEUS BRAÇOS E FORÇANDO O ATO SEXUAL. A AMIGA DA VÍTIMA, OUVIDA COMO INFORMANTE, CONFIRMOU A PRÁTICA DELITUOSA, AO DECLARAR QUE ESTAVA NO BANCO DA FRENTE E VISUALIZOU O ORA APELANTE EM CIMA DA VÍTIMA, QUANDO ESTAVAM NO BANCO TRASEIRO. ADICIONA QUE TENTOU IMPEDIR A AÇÃO DELE, PORÉM FOI AGREDIDA PELO 2º APELANTE. LAUDO DE EXAME, DE FLS. 150, REALIZADO NA VÍTIMA DESCREVENDO AÇÃO CONTUNDENTE E VESTÍGIO DE VIOLÊNCIA REAL PRATICADA. ALÉM DISSO, APONTA A PRESENÇA DE UM FERIMENTO NO LÁBIO INFERIOR DA LESADA, ALÉM DE EQUIMOSE VIOLÁCEA NO ANTEBRAÇO DIREITO, TUDO A CONFIRMAR A SUA NARRATIVA, DESDE A FASE INVESTIGATIVA. NESTE MESMO SENTIDO É A DESCRIÇÃO DO BIM DE FLS.37. FINDA A INSTRUÇÃO CRIMINAL A MOSTRA É FIRME E COERENTE, NÃO DEIXANDO DÚVIDAS QUANTO AO FATO PENAL, E SEU AUTOR, O QUE LEVA A AFASTAR O PLEITO ABSOLUTÓRIO - É DE RESSALTAR QUE A PALAVRA DA VÍTIMA POSSUI EXTREMA RELEVÂNCIA, EM DELITOS DE NATUREZA SEXUAL, FACE À CLANDESTINIDADE, QUE ENVOLVE TAIS CONDUTAS, ESPECIALMENTE QUANDO CORROBORADAS PELOS DEMAIS ELEMENTOS TRAZIDOS AOS AUTOS, COMO NO CASO EM TELA - POR SUA VEZ, A VERSÃO TRAZIDA PELO 2º APELANTE, QUE TERIA PRATICADO RELAÇÕES SEXUAIS COM A VÍTIMA, DE FORMA CONSENSUAL, SE MOSTRA ISOLADA NOS AUTOS. PLEITO ABSOLUTÓRIO, QUE NÃO PROSPERA. NO TOCANTE AO PEDIDO DE AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA DO §1º, DO CP, art. 213, OU SEJA A VÍTIMA SER MENOR DE 18 ANOS, NÃO ASSISTE RAZÃO À DEFESA, UMA VEZ QUE A ADOLESCENTE À ÉPOCA DOS FATOS CONTAVA COM A IDADE DE 17 (DEZESSETE) ANOS. MOSTRA PROBATÓRIA INDICANDO QUE O 2º APELANTE E A VÍTIMA SE CONHECIAM ANTERIORMENTE, POIS MORAVAM PRÓXIMOS UM DO OUTRO. DESTA FORMA, TEM-SE QUE O CONJUNTO PROBATÓRIO É ROBUSTO O SUFICIENTE, PARA MANTER O JUÍZO DE CENSURA, PELO art. 213, PARÁGRAFO 1º, DO CP. PASSO À DOSIMETRIA: NA 1ª FASE, A PENA-BASE FOI ESTABELECIDA NO MÍNIMO-LEGAL, EM 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO, SENDO MANTIDA. POIS, APESAR DO RECURSO MINISTERIAL EM SUAS RAZÕES, CONSIDEROU QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME FORAM DESFAVORÁVEIS AO 2º APELANTE E AS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME GRAVES, MORMENTE DIANTE DA EXTREMA VIOLÊNCIA NA PRÁTICA DA CONDUTA DELITUOSA, VERIFICA-SE QUE A GRAVIDADE DA LESÃO NÃO CONSTOU DESCRITO NOS LAUDOS DE EXAMES, SENDO A ATUAÇÃO DO RECORRENTE, CONSISTENTE EM PRATICAR CONJUNÇÃO CARNAL COM A VÍTIMA, CONTRA A SUA VONTADE MEDIANTE FORÇA FÍSICA, INERENTE AO PRÓPRIO TIPO PENAL DE ESTUPRO; NÃO HAVENDO, DADOS EM CONCRETO, QUE DEMONSTREM QUE A CONDUTA DO 2º APELANTE EXCEDEU A DESCRIÇÃO DO TIPO PENAL. ASSIM, TENDO EM VISTA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS SE MOSTRAM FAVORÁVEIS, A PENA-BASE É DE SER RETIDA EM SEU MÍNIMO LEGAL, 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO, FRENTE À AUSÊNCIA DE ELEMENTOS EM CONCRETO, QUE PERMITAM ELEVÁ- LA. NA 2ª FASE, NÃO HÁ CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS, QUER ATENUANTES, QUER AGRAVANTES. INEXISTINDO QUALQUER OUTRA CAUSA DE AUMENTO, OU DE DIMINUIÇÃO DA PENA. E, ASSIM TOTALIZANDO A REPRIMENDA EM 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO. REGIME QUE SE ALTERA AO SEMIABERTO, FACE AO QUANTITATIVO DA REPRIMENDA E A PRIMARIEDADE DO APELANTE. POIS, O REGIME FECHADO FOI IMPOSTO NA SENTENÇA COM FULCRO, TÃO SOMENTE, NA HEDIONDEZ DO DELITO, SEM FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA, DEVENDO SER AFASTADO. NO CASO EM TELA, O 2º APELANTE QUE NÃO FAZ JUS À SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, POR RESTRITIVA DE DIREITOS, POIS NÃO PREENCHE OS REQUISITOS PREVISTOS NO CP, art. 44, ADIANTA-SE QUE O DELITO FOI COMETIDO COM VIOLÊNCIA À PESSOA, SOMADO AO QUANTUM DA REPRIMENDA A QUE RESTOU CONDENADO. POR UNANIMIDADE, FOI DADO PRACIAL PROVIMENTO AO RECURSO DEFENSIVO, PARA, MANTIDA A CONDENAÇÃO PELO CRIME DE ESTUPRO, MANTER A DOSIMETRIA APLICADA, TOTALIZADA EM 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO, A SER CUMPRIDA NO REGIME SEMIABERTO; MANTENDO, NO MAIS, A RESPEITÁVEL SENTENÇA. AFASTADO O RECURSO MINISTERIAL QUE PRETENDIA O INCREMENTO DA PENA-BASE.

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Doc. VP 116.9005.7101.4890

965 - TJRJ. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. ENERGIA ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. IRREGULARIDADE. AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. INEXISTÊNCIA DE NEGATIVAÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.

1.

Cuida-se de ação em que a parte autora busca (i) a abstenção da ré em suspender o fornecimento de energia, (ii) a declaração de inexistência do débito e (iii) o pagamento do dano moral, relatando, em síntese, que foi surpreendida com a lavratura de TOI 9413789 com parcelamento de 18 vezes de R$ 172,12, totalizando R$ 3.098,16, sendo que desconhece qualquer irregularidade na medição de consumo. ... ()

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Doc. VP 107.1410.8000.1500

966 - STJ. Responsabilidade civil. Dano moral coletivo. Dano moral difuso. Dano moral ambiental. Meio ambiente. Ação civil pública. Considerações do Min. Teori Albino Zavascki não reconhecendo o dano moral ambiental entendendo ser necessária vinculação do dano moral à noção de dor, de sofrimento psíquico, de caráter individual. Incompatibilidade com a noção de transindividualidade (indeterminabilidade do sujeito passivo e indivisibilidade da ofensa e da reparação). CF/88, arts. 5º, V e X e 225. CCB/2002, art. 186. Lei 7.347/85, art. 1º, I. CDC, art. 6º, VI. Lei 6.938/81, art. 14, § 1º.

«... 2. O dano ambiental ou ecológico pode, em tese, acarretar também dano moral — como, por exemplo, na hipótese de destruição de árvore plantada por antepassado de determinado indivíduo, para quem a planta teria, por essa razão, grande valor afetivo. ... ()

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Doc. VP 915.4623.7748.1466

967 - TJRS. APELAÇÃO CRIMINAL. EXTORSÃO MAJORADA PELO CONCURSO DE AGENTES. ART. 158, §1º, DO CP. CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÕES DEFENSIVAS.

Materialidade e autoria demonstradas, nos termos dos depoimentos coerentes da vítima e dos policiais que atuaram no fato e da prisão em flagrante dos acusados, ocasião em que admitiram a prática da extorsão, em circunstâncias que convergem com o conteúdo extraído dos dados dos aparelhos celulares apreendidos em poder das rés e com a dinâmica do fato relatada pela vítima, a outorgar inequívoca certeza da autoria dos réus no crime. Inocorrentes os requisitos para a incidência da excludente de ilicitude do estado de necessidade, eis que não basta, para tanto, a mera alegação de dificuldades financeiras para as quais há meios lícitos para sua solução. Agindo os réus em comunhão de esforços e vontades quando do fato, incidente a majorante do concurso de agentes. Inocorrente participação de menor importância, eis que as atuações dos agentes foram, igualmente, fundamentais na prática do crime. Para a consumação do delito de extorsão, basta a exigência, mediante grave ameaça ou violência, da indevida vantagem econômica, pois se trata de crime formal. Logo, sua configuração independe da efetiva obtenção da vantagem pretendida (Súmula 96/STJ). Condenação mantida. Penas acima de quatro anos que impõem, por si só, o regime inicial semiaberto fixado e inviabilizam a concessão do sursis e da substituição por penas restritivas de direitos. ​ ... ()

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Doc. VP 447.8707.8085.2589

968 - TJRJ. AÇÃO MANDAMENTAL DE HABEAS CORPUS. SUPOSTA PRÁTICA DA CONDUTA MOLDADA NO art. 157, § 2º, II E § 2º-A, I, DO CÓDIGO PENAL. DECRETADA A PRISÃO PREVENTIVA. MANDADO AINDA NÃO CUMPRIDO. ALEGAÇÃO DE QUE ¿...A DECISÃO QUE DECRETOU A PRISÃO PREVENTIVA BASEOU-SE EM RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO [...] E NA ALEGAÇÃO DE QUE UMA IMPRESSÃO DIGITAL DO PACIENTE FOI ENCONTRADA NA PARTE EXTERNA DE UMA MALA LOCALIZADA EM VEÍCULO UTILIZADO NO CRIME...¿ E QUE ¿...A DEFESA SOLICITOU A PRODUÇÃO DE PROVA MEDIANTE ANÁLISE DAS IMAGENS DO LOCAL, A FIM DE ESCLARECER OS FATOS, MAS O PEDIDO FOI INDEFERIDO...¿. PLEITO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA E, TAMBÉM, QUE SEJA OFICIADO À CETRIO PARA QUE ENCAMINHE AO JUÍZO AS IMAGENS DAS CÂMERAS DO DIA, HORÁRIO E LOCAL EM QUE TERIAM OCORRIDO OS SUPOSTOS FATOS. A LEGALIDADE, REGULARIDADE E NECESSIDADE DA CUSTÓDIA SE ALICERÇAM EM SUFICIENTE FUNDAMENTAÇÃO. REQUISITOS AUTORIZATIVOS, ASSIM COMO O PERIGO GERADO PELA LIBERDADE DO PACIENTE DEMONSTRADO. OS DETALHES DO RECONHECIMENTO POR FOTOGRAFIA PERANTE A AUTORIDADE POLICIAL SERÃO MAIS BEM ESCLARECIDOS NO CURSO DA INSTRUÇÃO. INOBSTANTE O RECONHECIMENTO DO SUSPEITO DE UM CRIME POR MERA EXIBIÇÃO DE FOTOGRAFIAS NÃO SEJA SUFICIENTE PARA EMBASAR CONDENAÇÃO CRIMINAL, ELE SERVE PARA FUNDAMENTAR O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA, SITUAÇÃO QUE EXIGE APENAS INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA DA CONDUTA DELITUOSA, NA FORMA DISCIPLINADA NO CODIGO DE PROCESSO PENAL, art. 312. PRECEDENTE DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NESSE SENTIDO. PACIENTE OSTENTA VÁRIOS APONTAMENTOS NA FAC, COM CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO, APTA PARA CARACTERIZAR A REINCIDÊNCIA. O CONTEXTO DELINEADO INDICIA A SUA PARTICIPAÇÃO NA EMPREITADA DELITUOSA E ACENA PARA A INOPORTUNIDADE, AO MENOS POR ORA, DE DESCONSTITUIÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. ADEMAIS, ECONTRA-SE FORAGIDO. ¿...A FUGA DO DISTRITO DA CULPA É FUNDAMENTO VÁLIDO À SEGREGAÇÃO CAUTELAR, FORTE DA NECESSIDADE DE ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL¿. PRECEDENTE DA ANTES REFERIDA CORTE SUPERIOR. A RESPOSTA À ACUSAÇÃO NÃO FOI DESENTRANHADA, FACE À SUA OBRIGATORIEDADE, CONFORME BEM ESCLARECIDO PELA DOUTA MAGISTRADA A QUO. NÃO É RAZOÁVEL, PORTANTO, QUE CONSTE DOS AUTOS APENAS POR FORMALIDADE. AGREGA-SE QUE A PROVA REQUERIDA PELA DEFESA TÉCNICA DO PACIENTE NÃO RESULTA EM ALGUM PREJUÍZO AO PROCESSO, NÃO DEMANDA GRANDES ESFORÇOS DO JUÍZO E PODERÁ, EM TESE, CONTRIBUIR, PARA A OBTENÇÃO DA VERDADE REAL. PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO, PARA RECOMENDAR À AUTORIDADE JUDICIÁRIA IMPETRADA, QUE SOLICITE À CET-RIO AS IMAGENS DE CÂMERAS POSTULADAS PELA DEFESA TÉCNICA DO PACIENTE.

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Doc. VP 531.5343.6337.4276

969 - TJSP. APELAÇÕES. BANCO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CARTÃO FURTADO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. TRANSAÇÕES REALIZADAS APÓS O FURTO E NÃO RECONHECIDAS PELA AUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. SÚMULA 479, STJ. RESTITUIÇÃO SIMPLES. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. FALTA DE CAUTELA.

1.

Depoimento pessoal da autora que não tem o condão de alterar a convicção formada, pois apenas reafirmaria as teses trazidas na petição inicial. Preliminar de cerceamento de defesa afastada.... ()

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Doc. VP 210.5140.7316.8112

970 - STJ. Recurso especial. Civil. Família. Guarda compartilhada. Obrigatoriedade. Relação harmoniosa entre os genitores. Desnecessidade. Princípios da proteção integral e do melhor interesse da criança e do adolescente. Residência do filho com a mãe. Incompatibilidade. Ausência.

1- recurso especial interposto em 2/4/2019 e concluso ao gabinete em 5/6/2020. ... ()

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Doc. VP 723.3885.8652.6798

971 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. art. 157, §2º, II, E §2º-A, I, DO CÓDIGO PENAL. RECURSO DEFENSIVO QUE PUGNA EM PRELIMINAR, PELO AFASTAMENTO DO RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO E PESSOAL DOS APELANTES, POR AUSÊNCIA DE PROVAS; A ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS DE AUTORIA; SUBSIDIARIAMENTE, REQUER O REDIMENSIONAMENTO DA PENA, AFASTANDO-SE A EXASPERAÇÃO ADVINDA DA CONDUTA SOCIAL REPROVÁVEL, OS MAUS ANTECEDENTES POR ANOTAÇÃO CUJO TRÂNSITO EM JULGADO É POSTERIOR A ESTES FATOS; ALTERAÇÃO DA FRAÇÃO APLICADA A TÍTULO DE MAUS ANTECEDENTES, BEM COMO DA REINCIDÊNCIA, QUANTO AO RÉU HEDERSON; O AFASTAMENTO DAS DUAS MAJORANTES DO ROUBO; A APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO art. 68, PARÁGRAFO ÚNICO DO CP; REGIME DE PENA MAIS BRANDO. PRELIMINAR QUE SE CONFUNDE COM O MÉRITO. CPP, art. 226. VÍTIMA QUE EM SEDE POLICIAL RECONHECEU O APELANTE LUCAS, POR ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS, EM UM MOSAICO, E POSTERIORMENTE, EM SALA DE RECONHECIMENTO, VINDO, EM JUÍZO, A RECONHECÊ-LO NOVAMENTE. MÉRITO. AUTORIA E MATERIALIDADE QUE NÃO RESTARAM DEVIDAMENTE DEMONSTRADAS QUANTO AO RÉU HÉDERSON. INEXISTÊNCIA DE RECONHECIMENTO PELA VÍTIMA, OU PELA TESTEMUNHA, BEM COMO NÃO SE VISLUMBRA QUE O RELATÓRIO DE ANÁLISE DE IMAGENS SEJA HÁBIL, POR SI SÓ, A SUSTENTAR O DECRETO CONDENATÓRIO EM SEU DESFAVOR. NO ENTANTO, QUANTO AO RÉU LUCAS, DIANTE DE TODO O CONJUNTO PROBATÓRIO COLIGIDO AOS AUTOS, EM ESPECIAL AS DECLARAÇÕES DA VÍTIMA, TEM-SE CONFIGURADA A AUTORIA E MATERIALIDADE DO CRIME IMPUTADO. REVISÃO DA PENA. PARCIAL ACOLHIMENTO. CONDUTA SOCIAL REPROVÁVEL - AFASTAMENTO. MANUTENÇÃO DAS DUAS MAJORANTES - EMPREGO DE ARMA DE FOGO E CONCURSO DE AGENTES - DIANTE DA PROVA ORAL COLHIDA, QUE DEMONSTRA CLARAMENTE A SUA INCIDÊNCIA. CONCURSO DE CAUSAS ESPECIAIS DE AUMENTO DA PENA NO CRIME DE ROUBO. art. 68, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP. POSSIBILIDADE. AFASTAMENTO DA MENOR FRAÇÃO, REMANESCENDO, TODAVIA, A FRAÇÃO QUE MAIS AUMENTA A REPRIMENDA E QUE, IN CASU, SE REFERE À CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DE PENA CONCERNENTE AO EMPREGO DE ARMA DE FOGO, QUE IMPÕE O ACRÉSCIMO DA SANÇÃO NA FRAÇÃO DE 2/3. NÃO SE DESCURA QUE O REFERIDO DISPOSITIVO LEGAL PREVÊ A POSSIBILIDADE DE O JUIZ LIMITAR-SE A UM SÓ AUMENTO OU DIMINUIÇÃO QUANDO HOUVER CONCURSO DE CAUSAS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA PENA, PREVISTAS NA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL. NO ENTANTO, AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME EM ESPEQUE - PRATICADO POR 04 PESSOAS EM DIVISÃO DE TAREFAS, E COM O EMPREGO DE ARMA DE FOGO - NÃO SE MOSTRAM HÁBEIS A SUPERAR A GRAVIDADE PADRÃO NOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO, NÃO JUSTIFICANDO A CUMULAÇÃO DAS CAUSAS DE AUMENTO E O CONSEQUENTE AFASTAMENTO DO PRECEITO EM ANÁLISE. PENA REDIMENSIONADA, FIRMADA PARA O APELANTE LUCAS, EM 06 ANOS E 08 MESES DE RECLUSÃO, REGIME INICIAL SEMIABERTO, E 16 DM NO VUM. DETRAÇÃO PENAL QUE NÃO TERÁ O CONDÃO DE ALTERAR O REGIME DE PENA IMPOSTO. INVIÁVEL A APLICAÇÃO DO DISPOSTO NOS CP, art. 44 e CP art. 77, EIS QUE O RÉU NÃO ATENDE AOS SEUS REQUISITOS. RECURSO DEFENSIVO PARCIALMENTE PROVIDO, ABSOLVENDO-SE O RÉU HEDERSON, E REDIMENSIONANDO-SE A PENA DO RÉU LUCAS.

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Doc. VP 620.4185.3276.2968

972 - TJSP. RESPONSABILIDADE CIVIL -

sentença de procedência - recurso das rés. ... ()

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Doc. VP 571.0055.9862.3226

973 - TJMG. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - DISPONIBILIZAÇÃO DE PROFESSOR DE APOIO ESCOLAR PARA PORTADOR DE DEFICIÊNCIA - ACOMPANHAMENTO EXCLUSIVO - NECESSIDADE ESPECÍFICA NÃO DEMONSTRADA - RECURSO NÃO PROVIDO.

I.

Caso em exame ... ()

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Doc. VP 221.1220.3188.0305

974 - STJ. Tributário. Imposto sobre circulação de mercadorias - ICMS. Base de cálculo pelo valor efetivo da operação. Restituição da diferença. Juízo de retratação. CPC/1973, art. 543-B, § 3º (CPC/2015, art. 1.040, II).

I - O feito decorre de ação promovida por concessionária de veículos objetivando o ressarcimento da diferença entre o valor de ICMS recolhido mediante uma base de cálculo pré-fixada, e o valor da venda realizada a menor, no regime de arrecadação por substituição tributária. ... ()

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Doc. VP 164.1380.5001.9600

975 - STJ. Administrativo e processual civil. Violação do CPC, art. 535 não configurada. Responsabilidade civil. Indenização. Alagamento de imóvel dos agravados. Legitimidade da agravante. Revisão. Súmula 7/STJ.

«1. No que se refere à alegada afronta ao disposto no CPC, art. 535, II, o julgado recorrido não padece de omissão, porquanto decidiu fundamentadamente a quaestio trazida à sua análise, não podendo ser considerado nulo tão somente porque contrário aos interesses da parte. ... ()

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Doc. VP 555.4255.8756.4297

976 - TJMG. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - CARTÃO DE CRÉDITO COM DESCONTO EM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL - CONTRADIÇÃO E FALTA DE CLAREZA NAS DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS - VIOLAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO - PREJUÍZO À COMPREENSÃO DO OBJETO CONTRATADO - REVISÃO DOS JUROS APLICÁVEIS SOBRE OS SAQUES REALIZADOS - IRDR 73 - CABIMENTO - RESTITUIÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE COBRADOS - DANOS MORAIS - DEVER DE INDENIZAR - CONFIGURAÇÃO.

Contradições entre cláusulas contratuais e entre a forma de execução das obrigações assumidas, que prejudiquem a compreensão do consumidor acerca do objeto contratado violam o dever de informação e boa-fé a que estão sujeitos os prestadores de serviços e fornecedores de produtos. Conforme julgamento do IRDR 1.0000.20.602263-4/001 (Tema 73), é cabível a revisão dos juros incidentes sobre os saques realizados para aplicação da média de mercado adotada para o empréstimo consignado na hipótese em que constatado que o consumidor foi induzido a erro pela conduta da instituição financeira ao não prestar informações claras e transparentes sobre os efeitos práticos da transação. Havendo descontos indevidos sobre o benefício previdenciário do autor, deve haver a restituição dos valores, sob pena de enriquecimento indevido. Os descontos de valores indevidos decorrentes de produto financeiro comercializado sem clareza caracterizam dano moral indenizável, por constranger a autonomia privada da parte, sobretudo quando o débito representa percentual significativo dos rendimentos do consumidor. V.V.: I - Segundo as disposições do CDC, é objetiva a responsabilidade do fornecedor pelos danos decorrentes do vício de seus produtos e da falha na prestação dos seus serviços. II - Recai sobre o credor o ônus de comprovar a origem e a regularidade da dívida reputada como inexistente/indevida pelo devedor. III - A possibi lidade de conversão da modalidade de «contrato de cartão de crédito consignado em «contrato de empréstimo consignado pressupõe a existência de erro substancial na intenção de contratar. IV - A assinatura do consumidor em documento claro e específico quanto ao tipo de contrato e prestação do serviço, não configura o erro, uma vez que não pode se impor ao fornecedor de produtos e serviços o dever do consumidor de, ao menos, ler o que se está assinando.... ()

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Doc. VP 195.1730.4011.9800

977 - STJ. Agravo regimental no habeas corpus. Crime de tráfico de drogas. Dosimetria da pena. Causa especial de diminuição. Fração justificada. Grande quantidade de entorpecente. Regime inicial semiaberto. Fundamentação idônea.

«1 - Nos termos do disposto na Lei 11.343/2006, art. 33, § 4º (Lei de Drogas), o agente poderá ser beneficiado com a redução de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços) da pena, desde que seja primário, portador de bons antecedentes, não se dedique a atividades criminosas nem integre organização criminosa. A razão de ser do chamado tráfico privilegiado consiste em punir com menor rigor o «traficante de primeira viagem, vale dizer, aquele que não faz do tráfico o seu meio de vida. Doutrina. ... ()

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Doc. VP 154.6673.4000.0000

978 - STF. Habeas corpus. Penal. Condenação pelos delitos de tráfico e de associação para o tráfico ilícito de entorpecentes. Pena-base fixada em seu grau máximo. Ausência de fundamentação adequada. Ilegitimidade da operação de dosimetria penal. Configuração, no caso, de hipótese de injusto constrangimento. Pedido deferido, em parte.

«- Se é certo, de um lado, que nenhum condenado tem direito público subjetivo à estipulação da pena-base em seu grau mínimo, não é menos exato, de outro, que não se mostra lícito, ao magistrado sentenciante, proceder a uma especial exacerbação da pena-base, exceto se o fizer em ato decisório adequadamente motivado, que satisfaça, de modo pleno, a exigência de fundamentação substancial evidenciadora da necessária relação de proporcionalidade e de equilíbrio entre a pretensão estatal de máxima punição e o interesse individual de mínima expiação, tudo em ordem a inibir soluções arbitrárias ditadas pela só e exclusiva vontade do juiz. Precedentes. ... ()

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Doc. VP 160.8061.1006.3000

979 - STJ. Agravo regimental. Recurso especial. Direito processual penal. CP, art. 163, parágrafo único, III. Crime de dano de patrimônio do distrito federal. Bem público. Dano simples. Juizado especial criminal. Competência.

«1. Embora o Distrito Federal seja ente federativo, o inciso III do parágrafo único do CP, art. 163, ao qualificar o crime de dano, não faz menção a bens distritais. Ausente expressa disposição legal nesse sentido e vedada a interpretação analógica in malem partem, os prejuízos causados ao patrimônio público distrital configuram crime de dano simples, a ser punido com base no caput do CP, art. 163. ... ()

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Doc. VP 155.7491.5009.3100

980 - STJ. Agravo regimental. Recurso especial. Direito processual penal. CP, art. 163, parágrafo único, III. Crime de dano de patrimônio do distrito federal. Bem público. Dano simples. Juizado especial criminal. Competência.

«1. Embora o Distrito Federal seja ente federativo, o inciso III do parágrafo único do CP, art. 163, ao qualificar o crime de dano, não faz menção a bens distritais. Ausente expressa disposição legal nesse sentido e vedada a interpretação analógica in malem partem, os prejuízos causados ao patrimônio público distrital configuram crime de dano simples, a ser punido com base no caput do CP, art. 163. ... ()

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Doc. VP 188.8301.2395.6102

981 - TJSP. RESPONSABILIDADE CIVIL -

Ação declaratória c/c reparação por danos materiais e morais - Contrato de Cartão de Crédito Consignado com Reserva de Margem Consignável dito não contratado - Ação julgada parcialmente procedente, determinando somente o cancelamento do plástico, ante a prova produzida pelo banco, que comprova a regular adesão da autora - Insurgência por esta, arguindo cerceamento de defesa pela ausência de prova pericial grafotécnica sobre as assinaturas lançadas nos instrumentos - Inocorrência - A despeito da tese assentada no julgamento do Tema 1.061/STJ, há nos autos inúmeros elementos que evidenciam se tratar de auto contestação de operação livremente assumida - Banco que coligiu aos autos os contratos devidamente assinados e que a autora nega ter pactuado - Trouxe também o comprovante das transferências relativas ao saque realizado através de cartão de crédito e que foram direcionados para a mesma conta onde recebe seu benefício previdenciário - Autora que não negou o recebimento dos valores ou manifestou intenção de devolvê-los ao banco, em comportamento que se afasta do que se espera de quem age de boa-fé - Além disso, das faturas trazidas pelo banco se depreende a realização compras de consumo realizadas próximas a residência da autora e que não foram impugnadas - Por fim, mas não menos importante, a geolocalização das autenticações e dos aceites que constituíram a presente transação encontra-se no perímetro da residência da autora - Elementos de prova que, de forma aliada, convergem para a regular contratação e prática indevida de auto contestação pela autora, o que resvala em litigância de má-fé e afasta a tese de cerceamento de defesa por ausência de perícia sobre o contrato - Decreto de parcial procedência mantido - Honorários recursais devidos e elevados para 15% sobre o valor da causa, observada a gratuidade - Recurso desprovido... ()

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Doc. VP 831.8058.3363.2308

982 - TJRJ. Apelação Criminal. Acusado condenado pela prática do crime previsto no art. 155 §§ 1º e 4º, II do CP. Aplicadas as penas de 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão, em regime aberto, e 13 (treze) dias-multa, no menor valor unitário. A sanção privativa de liberdade foi substituída por 02 (duas) restritivas de direitos. Recurso defensivo requerendo a absolvição, por fragilidade probatória, e, alternativamente, a exclusão da qualificadora da escalada e da majorante do repouso noturno. Parecer da Procuradoria de Justiça no sentido do conhecimento e parcial provimento do recurso, para afastar a majorante referente ao repouso noturno. 1. Segundo a exordial, no dia 18/02/2019, o denunciado subtraiu coisas alheias móveis da creche municipal. Ele teria pulado o muro do estabelecimento, durante o período de repouso noturno, e de lá furtado 03 (três) torneiras, 09 (nove) luminárias e 10 (dez) reatores, consoante termos de declaração de fls. 07/08 e auto de apreensão a fl. 09. Na ocasião, por volta das 22h20, os policiais patrulhando foram abordados por um transeunte, que informou que o denunciado havia pulado para dentro da creche com uma mochila vazia e de lá saído com a mochila cheia de objetos. O transeunte indicou a rua que ele tinha acessado. Os policiais foram ao seu encalço. Encontraram-no acerca de 500 metros de distância da referida creche na posse do material acima descrito. Foi verificado pelos militares que o portão da creche não apresentava sinal de arrombamento. 2. Não assiste razão à defesa. 3. A prova é robusta. Segundo as testemunhas militares, chegaram ao local do fato logo que o crime ocorreu, momento em que foram abordados por um transeunte, que noticiou o fato. Informou aos militares que viu o imputado ingressando na creche com uma mochila e de lá saindo, pulando o muro, com a mochila cheia e correndo. Na oportunidade, os militares foram ao encalço do acusado e conseguiram alcançá-lo, em poucos minutos, portando a mochila com os bens furtados. 4. Com efeito, os depoimentos coesos e harmônicos por eles prestados em ambas as fases, esclarecem a dinâmica dos fatos não deixando margem à dúvida de que o denunciado praticou a rapina. Por outro lado, a defesa não trouxe aos autos qualquer indício de prova a infirmar o teor dos depoimentos colhidos. 5. Igualmente, incontroverso que o fato ocorreu durante o período noturno, cerca das 22h20min, horário em que fica diminuída a possibilidade de vigilância, configurando a causa de aumento prevista no CP, art. 155, § 1º. 6. Do mesmo modo, evidente que o acusado acessou o local do fato pulando um muro que era alto e de difícil acesso, conforme muito bem explicou o policial que participou da ocorrência e logrou flagrar o interrogando com a res furtiva. Correto o juízo de censura. 7. Por fim, a dosimetria não merece reparo pois aplicada com justeza. 8. Rejeitado o prequestionamento. 9. Recurso conhecido e não provido, mantendo-se, na íntegra, a douta decisão impugnada. Oficie-se.

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Doc. VP 956.5433.3679.9012

983 - TJRJ. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADO E DE CARTÃO EM PATAMAR SUPERIOR A 30% DOS VENCIMENTOS DO AUTOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL PARA QUE OS RÉUS SE ABSTENHAM DE DESCONTAR OS VALORES DECORRENTES DOS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM PERCENTUAL QUE ULTRAPASSEM 40% DO SALÁRIO BRUTO, EXCLUINDO-SE OS DESCONTOS OBRIGATÓRIOS E O EMPRÉSTIMO NA MODALIDADE CARTÃO. RECURSOS DOS RÉUS. DESPROVIMENTO.

I. Caso em exame ... ()

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Doc. VP 588.0432.6471.7324

984 - TJRS. APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS PACTUADOS MUITO ACIMA DA TAXA MÉDIA E DA MARGEM TOLERÁVEL ADMITIDA PELA CÂMARA. ABUSIVIDADE RECONHECIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO SIMPLES. SENTENÇA REFORMADA.

Juros remuneratórios:  O STJ (STJ) tem entendimento consolidado de que os juros remuneratórios pactuados em contratos bancários não são considerados abusivos, a menos que estejam fixados em patamares superiores à taxa média de mercado. Para que se reconheça a abusividade na contratação, é necessário realizar uma análise detalhada das condições específicas em que o empréstimo foi concedido. Cabe à instituição financeira fornecer elementos robustos nos autos que justifiquem a individualização do parâmetro adotado em relação à parte consumidora. No caso concreto, o percentual de juros estipulado no contrato é superior à taxa média de mercado, diferindo significativamente da taxa apurada pelo Banco Central na época da contratação, caracterizando abusividade. ... ()

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Doc. VP 231.2040.6962.5628

985 - STJ. Agravo regimental em embargos de divergência em agravo em recurso especial. Crimes previstos nos ECA, art. 240 e ECA, art. 241-B. Questionamento sobre a necessidade de comprovação da idade das vítimas retratadas em cenas pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Ausência de similitude fático jurídica entre os julgados comparados. Descabimento de manejo dos embargos de divergência por alegada violação a Súmula. Ausência de previsão legal. Agravo regimental desprovido.

1 - Situação em que o acórdão impugnado por embargos de divergência da defesa, a despeito de manter decisão monocrática do Relator que não conhecera do agravo, para não conhecer do recurso especial, tangenciou, em parte, o mérito da controvérsia, ao afirmar que a subsunção dos fatos à norma do ECA, art. 241-Aprescinde da identificação de crianças ou adolescentes envolvidos nas cenas pornográficas, ponderando que «O tipo penal prescinde de dano individual efetivo, coíbe a mera difusão de imagens de crianças e adolescentes, que nem sequer precisam ser reconhecidas ou identificadas, até porque muitas vezes são de origem ignorada, e é usual que nas fotografias ou vídeos se escondam suas identidades mediante colocação de tarja negra nos olhos ou na face ou mediante a captação parcial de seus corpos. ... ()

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Doc. VP 515.4779.1835.1555

986 - TJRJ. APELAÇÃO. arts. 217-A, NA FORMA DO 71, TODOS DO CÓDIGO PENAL. RECURSOS MINISTERIAL E DEFENSIVO. MINISTÉRIO PÚBLICO QUE PLEITEIA A EXASPERAÇÃO DAS PENAS-BASE, COM A VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DOS DELITOS. REQUER, AINDA, A INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO CP, art. 218-C. JÁ A DEFESA PUGNA PELA ABSOLVIÇÃO DE TODOS OS RÉUS, POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. SUBSIDIARIAMENTE, REQUER A RECONDUÇÃO DAS PENAS-BASE AO PATAMAR MÍNIMO LEGAL E O ABRANDAMENTO DO REGIME DE PENA. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO MINISTERIAL E DESPROVIMENTO DO APELO DEFENSIVO.

Do mérito: A pretensão absolutória não merece prosperar. ... ()

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Doc. VP 202.4195.2009.6200

987 - STJ. Agravo regimental no agravo em recurso especial. Autoria comprovada. Pleito absolutório. Reexame de matéria fática. Incidência da Súmula 7/STJ. Regime fechado. Possibilidade. Pena definitiva inferior a 4 anos de reclusão. Circunstância judicial negativa e fundamentação concreta. Agravo improvido.

«1 - Admitida pelas instâncias locais a existência de prova inquisitorial e judicial (pela ratificação em juízo dos prévios depoimentos) demonstradora da autoria e materialidade delitiva, não se verifica nulidade da sentença condenatória. A incursão na valoração probatória é vedada pela Súmula 7/STJ. ... ()

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Doc. VP 150.5244.7000.8900

988 - TJRS. Pedidos conhecidos. Danos materiais pelo insucesso comercial da empresa desenvolvida pelos autores e danos morais pelos problemas financeiros enfrentados. Danos emergentes. Perda de uma chance. Procedência parcial do pleito.

«Se a empresa já não vinha bem, em decorrência de um gerenciamento inseguro, por certo que as cobranças indevidas, consolidadas na confissão de dívida, puseram uma pá de cal sacramentando o insucesso e engessando definitivamente o que poderia se tornar rentável. Houve, sim, abalo moral, atingindo maciçamente a empresa, que restou cobrada por valores não devidos, e ferida mortalmente nas suas relações creditícias, inviabilizada que se encontrava de atender a seus compromissos financeiros. Contudo, a solução que mais se mostra adequada, no caso dos autos, contemplando danos morais efetivos à empresa, excluídos seus sócios, já que o abalo se fez em desfavor da empresa, dos seus produtos e da sua credibilidade no mercado, e não às pessoas físicas que a integravam, é a fixação da indenização por arbitramento, contemplando inclusive indenização pela perda de uma chance, não propriamente dano moral ou material, mas uma espécie intermediária. O sentido jurídico de chance ou oportunidade é a probabilidade de alguém obter um lucro ou evitar um prejuízo. Assim, o que se indeniza não é o valor patrimonial total da chance por si só considerada, como equivocadamente se tem visto na maioria dos pedidos. O que se indeniza é a possibilidade de obtenção do resultado esperado e, nesse caso, não se exige prova cabal e inequívoca do dano, mas apenas a demonstração provável da sua ocorrência, pelo que a indenização, de forma coerente, deve considerar a possibilidade maior ou menor de obtenção do resultado almejado. E, no caso dos autos, afora a concorrente negligência da autora no manejo de seus negócios, tem-se inequivocamente que tinha a expectativa promissora em face das patentes registradas e a comercialização de seus produtos, tendo perdido, em vista de restrições ao crédito e abalo a sua imagem em razão de dívida inexistente, e, mais que isso, créditos não reconhecidos, sido impossibilitada de continuar e desenvolver-se. ... ()

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Doc. VP 121.4231.6000.2100

989 - TST. Responsabilidade civil. Dano moral. Empregado. Trabalhador rural. Rurícola. Condições degradantes de trabalho. Ausência de abrigos e sanitários. Conceito de dignidade. Verba fixada em R$ 11.020,00. Considerações do Min. Aloysio Corrêa da Veiga sobre o tema e sobre a possibilidade da concessão do dano moral decorrentes das condições degradantes de trabalho sob forma individual ou como dano moral difuso ou coletivo. CF/88, arts. 1º, III e 5º, V e X. CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927.

«... Discute-se nos autos se a reparação por danos morais decorrente de condições degradantes de trabalho pode ser reconhecida individualmente ou apenas de forma coletiva. ... ()

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Doc. VP 460.4593.5951.7447

990 - TJMG. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE CRÉDITO - LEGITIMIDADE PASSIVA - PRESENÇA - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - DEMONSTRAÇÃO - DANOS MORAIS - CONFIGURAÇÃO - QUANTUM INDENIZATÓRIO - FIXAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CUMULAÇÃO PRÓPRIA E SIMPLES DE PEDIDOS - CUMULAÇÃO DE AÇÕES DISTINTAS - FIXAÇÃO DE BASES DE CÁLCULO DISTINTAS PARA CADA PRETENSÃO AUTÔNOMA - POSSIBILIDADE.

-

Segundo a teoria da asserção, a análise da legitimidade passiva da parte realiza-se em abstrato, conforme os fatos narrados na inicial. ... ()

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Doc. VP 259.1797.4753.4730

991 - TJMG. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. TUTELA ANTECIPADA. INDEFERIDA. INSTALAÇÃO DE ESTAÇÃO RÁDIO BASE. LIMITAÇÃO IMPOSTA POR LEI DO MUNICÍPIO DE CARBONITA. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO.

I. CASO EM EXAME 1.

Agravo de Instrumento interposto contra decisão que indeferiu pedido liminar para afastar a aplicação de legislação municipal, que impede a instalação de Estações Rádio Base (ERB) a menos de 100 metros de escolas e outros estabelecimentos. ... ()

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Doc. VP 898.2965.9787.2596

992 - TJRJ. APELAÇÃO CÍVEL. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO INDENIZATÓRIA VISANDO À REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E PENSIONAMENTO, EM VIRTUDE DE SUPOSTO ACIDENTE SOFRIDO PELO AUTOR NO INTERIOR DE COLETIVO DA EMPRESA RÉ. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, AO FUNDAMENTO DE QUE NÃO RESTOU COMPROVADO O FATO NARRADO PELO AUTOR NA INICIAL NEM AS LESÕES SUPOSTAMENTE SUPORTADAS POR ESTE. RECURSO DO AUTOR, REQUERENDO A REFORMA DO JULGADO, COM A PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DA EXORDIAL. RECURSO QUE NÃO MERECE PROSPERAR.

RÉ QUE NÃO RECONHECE A CONDIÇÃO DE PASSAGEIRO DO AUTOR E A OCORRÊNCIA DO FATO. CONJUNTO PROBATÓRIO QUE DEMONSTRA APENAS QUE O ORA APELANTE SOFREU LESÃO E FOI ATENDIDO NO HOSPITAL. DEMANDANTE QUE SE LIMITOU A INDICAR NÚMERO DE ORDEM DO COLETIVO, INFORMAÇÃO QUE PODE SER FACILMENTE OBTIDA POR QUALQUER TRANSEUNTE, SEM AO MENOS APONTAR A LINHA NA QUAL REALIZAVA O PERCURSO OU O LOCAL EM QUE TERIA OCORRIDO O SUPOSTO ACIDENTE. REGISTRO DE OCORRÊNCIA QUE, ALÉM DE TER PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE, NO PRESENTE CASO SEQUER NARRA A DINÂMICA DO SUPOSTO ACIDENTE, TRATANDO-SE DE MERA COMUNICAÇÃO DE EXPEDIENTE ORIUNDO DA 51ª DP. BOLETIM DE ATENDIMENTO MÉDICO QUE SE PRESTA SOMENTE A COMPROVAR O DANO, MAS NÃO QUE ESTE TENHA DECORRIDO DOS FATOS NARRADOS NOS AUTOS. TESTEMUNHA ARROLADA PELO AUTOR QUE É SUA AMIGA E NÃO PRESENCIOU O OCORRIDO, TENDO LIMITADO-SE A REPRODUZIR EM SEU DEPOIMENTO A VERSÃO DOS FATOS QUE TERIA OUVIDO DO ORA APELANTE. AUTOR QUE NÃO COMPARECEU À PERÍCIA MÉDICA DESIGNADA, NÃO PRODUZINDO PROVA QUANTO À EVENTUAL INCAPACIDADE TEMPORÁRIA OU PERMANENTE. INVIABILIDADE DE SE EXIGIR DA PARTE RÉ PROVA DE FATO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO DA GRAVAÇÃO DA CÂMERA DE SEGURANÇA DO COLETIVO. APELADA QUE TOMOU CONHECIMENTO DA PRESENTE AÇÃO ATRAVÉS DA CITAÇÃO, MAIS DE 2 (DOIS) ANOS APÓS A DATA DO SUPOSTO ACIDENTE, NÃO SENDO RAZOÁVEL IMPUTAR À CONCESSIONÁRIA A GUARDA DAS IMAGENS POR TEMPO INDEFINIDO. PARTE AUTORA QUE NÃO ESTÁ ISENTA DE REALIZAR PROVA MÍNIMA DO QUE ALEGA. CPC, art. 373, I. SÚMULA 330/TJRJ. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS PARA 12%, OBSERVADA A GRATUIDADE DE JUSTIÇA DEFERIDA. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

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Doc. VP 150.5244.7001.9400

993 - TJRS. Meio ambiente. Direito público. Danos causados ao meio ambiente. Inocorrência. Construção em área de preservação permanente. Tratamento de esgoto. Inexistência de degradação. Apelação cível. Ação demolitória. Construção em área de preservação permanente. Ausência de dano ao meio ambiente. Aplicação do princípio da razoabilidade.

«A proteção ambiental, mercê de sua relevância, encontra hoje seu núcleo normativo no CF/88, art. 225, o qual converteu-a em um bem jurídico, definindo-o como bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Mas tal não importa tornar intocável o ambiente, ou o meio ambiente; tampouco privar o homem de explorar os recursos naturais, porque isso também melhora a qualidade de vida. Não se permite, isso sim, a sua degradação, a sua desqualificação, que implica ou pode implicar no desequilíbrio e no esgotamento. O Código Florestal Lei nº. 4.771 preserva a vegetação numa faixa de trinta metros ao longo de cursos dágua com menos de 10 (dez) metros de largura. Não proíbe, todavia, sua ocupação ou sua utilização. No caso, a construção, ainda que parte dela localizada a menos de trinta metros da faixa marginal, não provocou dano. Primeiro, porque preservada a mata ciliar; depois, porque a construção de fossa séptica e sumidouro para tratamento do esgoto doméstico minimiza os efeitos causados ao meio ambiente, como também refere a perícia. Por último, a distância média da construção até a margem do riacho é de 23,00m. Ora, sete metros a menos não serão capazes de provocar dano, ou de agudizar o impacto da intervenção humana no meio ambiente, não se mostrando razoável por este motivo, demolir obra de valor econômico significativo. Com efeito, o princípio da razoabilidade permite ao juiz graduar o peso da norma, em uma determinada incidência, quando não haja proporcionalidade em sentido estrito, ou seja, o que se perde com a medida é de maior relevo do que aquilo que se ganha (proporcionalidade em sentido estrito), como pondera Luís Roberto Barroso (Interpretação e Aplicação da Constituição pág. 373 Saraiva sexta edição). Com a demolição ganho algum resultará ao meio ambiente, até porque preservada a vegetação; mas há de causar inestimável prejuízo ao Apelante, numa chocante desproporção. Superado o óbice ambiental nada impede seja regularizada a obra, que por iniciada sem projeto aprovado ou licença importa apenas na aplicação de multa, como prevê a legislação municipal - art. 32, I da Lei Complementar Municipal nº. 6/96 Código de Edificações de Bento Gonçalves. Apelo provido. Unânime.... ()

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Doc. VP 458.4690.3547.6182

994 - TJRJ. APELAÇÃO. ECA. ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O MESMO FIM. PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO. APELO DA DEFESA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA PROVA OBTIDA ATRAVÉS DE BUSCA PESSOAL ILEGAL. ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DE FUNDADA SUSPEITA. ABSOLVIÇÃO.

I- CASO EM EXAME. 1-

Recurso de apelação contra sentença que julgou procedente a Representação e aplicou ao apelante a MSE de Internação, pela prática, em tese dos atos infracionais análogos ao crime de tráfico ilícito de drogas e associação para o tráfico. ... ()

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Doc. VP 148.0275.8004.3000

995 - STF. Habeas corpus. Condenação pelo delito de latrocínio em continuidade delitiva. Pena-base fixada acima do mínimo legal. Possibilidade. Decisão fundamentada. Legitimidade da operação de dosimetria penal. Necessário exame de elementos probatórios. Impossibilidade na via sumaríssima do habeas corpus. Pedido indeferido.

«- Se é certo, de um lado, que nenhum condenado tem direito público subjetivo à estipulação da pena-base em seu grau mínimo, não é menos exato, de outro, que não se mostra lícito ao magistrado sentenciante proceder a uma especial exacerbação da pena-base, exceto se o fizer em ato decisório adequadamente motivado, que satisfaça, de modo pleno, a exigência de fundamentação substancial evidenciadora da necessária relação de proporcionalidade e de equilíbrio entre a pretensão estatal de máxima punição e o interesse individual de mínima expiação, tudo em ordem a inibir soluções arbitrárias ditadas pela só e exclusiva vontade do juiz. Doutrina. Precedentes. ... ()

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Doc. VP 850.6944.0825.2907

996 - TJRJ. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. ICMS-ST. BASE DE CÁLCULO. UTILIZAÇÃO DA MARGEM DE VALOR AGREGADO (MVA) EM SUBSTITUIÇÃO AO PREÇO MÉDIO PONDERADO FINAL (PMPF). LEGALIDADE. SENTENÇA FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE NULIDADE. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. RECURSO DESPROVIDO.

I.

Caso em exame ... ()

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Doc. VP 416.6470.6791.0721

997 - TJMG. APELAÇÃO CÍVEL - «AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO, DANO MORAL, DANO EXISTENCIAL E PEDIDO DE TUTELA DE EVIDÊNCIA - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO - ERRO SUBSTANCIAL - NÃO CONSTATADO - RELAÇÃO JURÍDICA COMPROVADA. I -

Segundo as disposições do CDC, é objetiva a responsabilidade do fornecedor pelos danos decorrentes do vício de seus produtos e da falha na prestação dos seus serviços. II - Recai sobre o credor o ônus de comprovar a origem e a regularidade da dívida reputada como inexistente/indevida pelo devedor. III - A possibilidade de conversão da modalidade de «contrato de cartão de crédito consignado em «contrato de empréstimo consignado pressupõe a existência de erro substancial na intenção de contratar. IV - A assinatura do consumidor em documento claro e específico quanto ao tipo de contrato e prestação do serviço, não configura o erro, uma vez que não pode se impor ao fornecedor de produtos e serviços o dever do consumidor de, ao menos, ler o que se está assinando. ... ()

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Doc. VP 210.7150.8311.0849

998 - STJ. embargos de declaração no agravo interno no recurso especial. Alegação de omissões. Não ocorrência. Expresso e detido enfrentamento das matérias apontadas pelo colegiado. Reconhecimento. Pretensão de prequestionamento. Descabimento. Pedido de aplicação de multa pela parte adversa. Indeferimento. Embargos de declaração rejeitados.

1 - Não se antevê, no acórdão embargado, nenhum dos vícios de julgamento apontados, afigurando-se absolutamente evidenciado, a partir da argumentação ora expendida, pretensão meramente infringencial, a desbordar por completo do perfil integrativo dos embargos de declaração. A simples discordância da parte com a compreensão adotada pelo Colegiado, que se apresenta idoneamente fundamentada, não dá margem à oposição de embargos de declaração, a pretexto de omissão. ... ()

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Doc. VP 841.1895.2113.8741

999 - TJRJ. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. PENSÃO POST MORTEM. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO RETROATIVO. DANO MORAL. PARCIAL PROVIMENTO.

I.

Caso em exame ... ()

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Doc. VP 779.8414.6668.8410

1000 - TJRJ. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO E CONCURSO DE AGENTES. INSURGÊNCIA MINISTERIAL CONTRA A DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA, ADUZINDO A PRESENÇA DA JUSTA CAUSA E DA NECESSIDADE DA CAUTELA MÁXIMA NA HIPÓTESE.

A irresignação ministerial não merece prosperar. Segundo a exordial acusatória, no dia 26/10/2022, o recorrido e demais corréus, em comunhão de ações e desígnios, subtraíram mediante grave ameaça, consistente no emprego de arma de fogo e palavras de ordem, 122 aparelhos de telefone celular avaliados em R$ 128.801,08, além de R$ 559,00 em espécie da empresa Novo Lare, bem como os bens pertencentes a dois funcionários da loja. O ora recorrido seria o condutor do veículo GM/Agile, que aguardava os outros acusados, próximo à loja roubada, para receber os produtos, revendê-los e repassar o lucro aos demais comparsas. Em 31/03/2021, ao receber a denúncia, o magistrado de piso determinou a prisão dos acusados Diego de Jesus Peixoto, João Pedro dos Santos Barros e Marcio Alexandre Vieira dos Santos, todavia indeferindo o pedido em relação ao recorrido. In casu, a prova da existência do crime se depreende do registro de ocorrência 065-2564, de 26/10/2022, termos de declarações em sede policial, autos de reconhecimento de objeto dos corréus, relatório de apuração de sinistro, imagens das câmeras de segurança do local e dia dos fatos, e pelo laudo de exame de merceologia indireta. Todavia, o elemento subjetivo, consubstanciado nos indícios de autoria quanto ao recorrido nos fatos em exame nos autos de origem, conquanto admissíveis para o recebimento da denúncia, não amparam o juízo de decretação da cautelar extrema. A decisão recorrida destaca que, no tocante aos demais acusados, os indícios de autoria têm esteio no reconhecimento fotográfico efetuado pelas testemunhas e nas imagens das câmeras de segurança do estabelecimento roubado, as quais foram utilizadas para comparação no relatório policial, Pje 51202827. Consta também que os referidos corréus, após presos em flagrante por outro roubo em circunstâncias similares, nas proximidades do local do delito em apuração, efetuaram a confissão em sede policial quanto ao delito em ora apuração. É certo que, assim como os demais, o recorrido responde a diversos roubos a estabelecimento comercial, inclusive com imputação de associação criminosa com aqueles (Pje 53290880). Todavia, em situação diversa à dos demais, Hiago não foi reconhecido na delegacia pelas testemunhas e não consta das imagens do roubo à loja Novo Lare, tendo o juízo de piso destacado que as imagens que poderiam indicar a sua presença fora do local do crime não são nítidas. Ainda, o recorrido sequer prestou declarações na fase policial, sendo o seu suposto envolvimento no crime extraído da imputação realizada pelos corréus. Nesse sentido, considerando que os subsídios autorizando a custódia devem ser analisados em cada caso, os argumentos sobre os quais repousa a argumentação ministerial, consistentes na gravidade em concreto da infração e no fato de Hiago responder por delitos semelhantes, ainda que, em tese, utilizando o mesmo carro supostamente empregado neste roubo, mostram-se insuficientes ao decreto prisional, ao menos por ora, à míngua de outros elementos. Refira-se que, no processo penal brasileiro, em obediência ao sistema constitucional de liberdades, a prisão cautelar é medida excepcional, o que foi devidamente considerado na decisão ora objurgada, a qual não merece reparo. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.... ()

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