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Jurisprudência sobre
protecao dos consumidores

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Doc. VP 301.2179.3938.8901

151 - TJSP. Apelação - Declaratória c/c indenizatória - Associação - Descontos no benefício previdenciário da autora - Contratação livre e consciente que não foi devidamente comprovada - Autora que é parte hiper vulnerável, já que se enquadra potencialmente num grupo de consumidores que apresentam um grau mais acentuado de fragilidade e por isso merecem uma proteção especial - Ausência, nos autos, do contrato firmado entre as partes - Declaração de inexigibilidade do débito que é de rigor, assim como a devolução em dobro dos valores indevidamente descontados do benefício previdenciário da autora - Danos morais caracterizados - Majorada a indenização para R$ 4.000,00 - Sentença reformada em parte - Recurso da autora provido em parte, desprovido o apelo da ré

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Doc. VP 220.8090.6485.0673

152 - STJ. Agravo interno nos embargos de declaração no recurso especial. Ação civil pública. Produtos alimentícios. Obrigação de informar a presença ou não de glúten. Legitimidade ativa de associação. Requisito temporal. Constituição há, pelo menos, um ano. Flexibilização. Interesse social e relevância do bem jurídico tutelado. Direito humano à alimentação adequada. Pertinência temática demonstrada. Defesa dos consumidores. Promoção da segurança alimentar e nutricional. Agravo interno parcialmente provido.

1 - A Corte Especial do STJ pacificou o entendimento de que se «considera toda a matéria devolvida à segunda instância apreciada quando provido o recurso por apenas um dos fundamentos expostos pela parte, a qual não dispõe de interesse recursal para oposição de embargos declaratórios», isso porque «só quem perde, algo ou tudo, tem interesse em impugnar a decisão, desde que possa obter, pelo recurso, melhora na sua situação jurídica» (EAREsp. Acórdão/STJ, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em 17/06/2020, DJe 29/06/2020). Provimento parcial do agravo interno apenas no ponto relativo ao prequestionamento da matéria relativa à legitimidade. ... ()

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Doc. VP 509.9444.2477.2684

153 - TJSP. Apelação - Contrato bancário - Sentença terminativa - Indeferimento da inicial, por ausência de interesse processual - Irresignação da autora - Acolhimento - Alegação de vício consentimento (erro), cujo direito potestativo para desconstituição do negócio jurídico nasce com a própria constituição deste, nos termos do art. 178, II, do CC - Ausência de prova da pretensão resistida na via administrativa que, por si só, é incapaz de afastar a necessidade de intervenção do Poder Judiciário - Autora consumidora, com presumida hipossuficiência para produção de provas - Experiência comum que aponta para negativas quase que absolutas dos requerimentos administrativos formulados por consumidores às instituições financeiras - Resistência na resposta a suprir a negativa administrativa - Princípio da ampla jurisdição estabelecido pelo art. 5º, XXXV, da CF/88- Tema 350 do STF inaplicável - R. Sentença que se anula, para prosseguimento do curso processual - Recurso provido

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Doc. VP 447.0941.2863.8805

154 - TJSP. Apelação. Ação de rescisão contratual c./c. indenização por danos materiais e morais. Contrato de aquisição de pontos para utilização em unidades hoteleiras. Sentença de parcial procedência para declarar a rescisão do contrato, condenando a ré a obrigação de não efetuar cobranças referente a débitos vencidos após o pedido de rescisão (27/11/2023), bem como ao pagamento de multa contratual invertida em favor dos consumidores (10% do valor total do contrato) e danos morais (R$ 2.500,00 por autor). Recurso da ré que comporta parcial conhecimento e não merece prosperar na parte conhecida. Ré que alega que não houve vício de consentimento, descabendo a anulação do contrato, sustentando a legalidade das cláusulas contratuais. Contrato que não foi anulado e não foi reconhecida ilegalidade do contrato, restando reconhecida a falha da ré por descumprir a obrigação de igualar qualquer oferta/promoção em favor do cliente premium. Ausência de impugnação específica aos fundamentos da sentença. Recurso que traz razões dissociadas do quanto decidido. Violação ao princípio da dialeticidade. Infringência ao disposto nos arts. 1.002 e 1.010, II e III, CPC. Funcionária da ré que afirma que deveria ser igualada qualquer oferta, porque o cliente premium não deveria pagar valor superior, o que está em consonância com o contrato, que também permite que o cliente opte em aproveitar a promoção por meio de pagamento ao invés de uso de pontuação. Consumidores informados que por via premium o valor da hospedagem seria superior ao cobrado dos demais clientes, ensejando o pedido de rescisão do contrato. Contrato que previa multa por descumprimento contratual apenas contra o consumidor. Possibilidade de inversão da multa em favor do consumidor pelo descumprimento contratual do fornecedor para manutenção do equilíbrio contratual. Danos morais configurados. Autores que se sentiram enganados por aderiram ao programa premium de pontuação e serem informados que a hospedagem teria valor superior aos demais clientes. Sentimentos de frustração, raiva, indignação e tristeza, que ultrapassa o mero dissabor. Quantum fixado que não comporta redução. Sentença mantida. Honorários majorados. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E DESPROVIDO

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Doc. VP 459.0329.7377.2766

155 - TJSP. Apelação. Bronzeamento artificial. Pretensão da autora tendente a que a Municipalidade se abstenha de autuar ou interditar o estabelecimento em razão do uso de câmara de bronzeamento artificial. Sentença de improcedência. Insurgência da autora. Não acatamento. Alegação de que a Resolução RDC ANVISA 56/2009 foi declarada nula pela Justiça Federal na ação coletiva 0001067-62.2010.4.03.6100. Pronunciamento consolidado somente em primeiro grau de jurisdição. Tese de nulidade da resolução, ademais, que não vem sendo acolhida pelo STJ, que tem reconhecido a legalidade da referida resolução com fundamento no poder normativo e de polícia da ANVISA no interesse de proteção à vida, saúde e segurança dos consumidores. Precedentes. Sentença mantida. Recurso desprovido

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Doc. VP 521.8575.2231.0899

156 - TJSP. DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. IMPROCEDÊNCIA.

I. Caso em Exame: Ação anulatória visando a nulidade de decisão administrativa que manteve multa aplicada pelo Procon por suposta violação ao CDC. II. Questão em Discussão: A questão em discussão consiste em determinar se a multa aplicada pelo Procon, com base em uma única reclamação de consumidor, extrapola o poder de polícia e viola os princípios da ampla defesa, contraditório e proporcionalidade. III. Razões de Decidir: A defesa do consumidor é destacada na CF/88, sendo o Procon responsável por fiscalizar e garantir o cumprimento das normas de proteção ao consumidor. O processo administrativo foi conduzido regularmente, com observância dos princípios do contraditório e ampla defesa, e a multa foi fundamentada na infração ao CDC, art. 22, considerando a prestação inadequada de serviços pela concessionária. A penalidade imposta acha-se em consonância com a legislação e atende aos princípios de proporcionalidade e de proteção ao consumidor. Sentença que deve ser mantida. IV. Dispositivo: Recurso de apelação desprovido... ()

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Doc. VP 180.3474.0003.1800

157 - STJ. Agravo interno no agravo em recurso especial. Processual civil. Ação civil pública. Serviço de proteção ao crédito. Direito à informação. Certidões a consumidores. Emissão. Cobrança. Princípio da proporcionalidade. Fundamento de natureza constitucional e infraconstitucional. Súmula 126/STJ. CPC/2015, art. 1.032, CPC. Inaplicabilidade. Violação de dispositivos constitucionais. Descabimento. Dano moral. Valor arbitrado. Razoabilidade.

«1. O CPC/2015, art. 1.032, Código de Processo Civil trata da aplicação do princípio da fungibilidade ao recurso especial que versar sobre questão constitucional. ... ()

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Doc. VP 155.8235.6005.2900

158 - TJSP. Contrato. Plano de saúde. Cobertura. Aumento das mensalidades em razão de faixa etária após os 60 anos. Impossibilidade. Abusividade de cláusulas bem apreciada. Avença firmada antes das Leis Federais ns. 9656/98 e 10741/03, mas que deve observar seus ditames (Súmula 91 e 100 do Tribunal de Justiça de São Paulo). Aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde (Súmula 469 do Superior Tribunal de Justiça) que impõe proteção aos consumidores e aos idosos, ante sua vulnerabilidade. Recálculo do valor do prêmio que se impõe, ficando sujeito o contrato apenas aos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Sentença parcialmente reformada tão somente para fixação da verba honorária em 10% sobre o valor da condenação de acordo com o CPC/1973, art. 20, § 3º. Recursos parcialmente providos.

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Doc. VP 748.2525.4321.2409

159 - TJSP. Apelação - Declaratória c/c indenizatória - Associação. Descontos no benefício previdenciário da autora - Contratação livre e consciente que não foi devidamente comprovada - Autora que é parte hiper vulnerável, já que se enquadra potencialmente num grupo de consumidores que apresentam um grau mais acentuado de fragilidade e por isso merecem uma proteção especial - A ligação telefônica gravada e apresentada nos autos não é prova hábil capaz de comprovar a contratação livre e consciente da autora ao produto oferecido pela ré - Inexistência, por parte da preposta da Associação requerida, de explicação detalhada do produto que se pretendia vender ao consumidor, pessoa idosa e vulnerável - Declaração de inexigibilidade do débito que é de rigor, assim como a devolução em dobro dos valores indevidamente descontados do benefício previdenciário do autor - Danos morais caracterizados e arbitrada a indenização em R$ 4.000,00, quantia justa, razoável e proporcional - Sentença reformada - Apelo provido em parte

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Doc. VP 155.9534.4581.0239

160 - TJSP. Apelação - Declaratória c/c indenizatória - Associação. Descontos no benefício previdenciário da autora - Contratação livre e consciente que não foi devidamente comprovada - Autora que é parte hiper vulnerável, já que se enquadra potencialmente num grupo de consumidores que apresentam um grau mais acentuado de fragilidade e por isso merecem uma proteção especial - A ligação telefônica gravada e apresentada nos autos não é prova hábil capaz de comprovar a contratação livre e consciente da autora ao produto oferecido pela ré - Inexistência, por parte da preposta da Associação requerida, de explicação detalhada do produto que se pretendia vender ao consumidor, pessoa idosa e vulnerável - Declaração de inexigibilidade do débito que é de rigor, assim como a devolução em dobro dos valores indevidamente descontados do benefício previdenciário do autor - Danos morais caracterizados e arbitrada a indenização em R$ 4.000,00, quantia justa, razoável e proporcional - Sentença reformada - Apelo provido em parte

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Doc. VP 114.0704.1000.3300

161 - STJ. Consumidor. Administrativo. Normas de proteção e defesa do consumidor. Ordem pública e interesse social. Princípio da vulnerabilidade do consumidor. Princípio da transparência. Princípio da boa-fé objetiva. Princípio da confiança. Obrigação de segurança. Direito à informação. Dever positivo do fornecedor de informar, adequada e claramente, sobre riscos de produtos e serviços. Distinção entre informação-conteúdo e informação-advertência. Rotulagem. Proteção de consumidores hipervulneráveis. Campo de aplicação da lei do glúten (Lei 8.543/1992 ab-rogada pela Lei 10.674/2003) e eventual antinomia com o CDC, art. 31. Mandado de segurança preventivo. Justo receio da impetrante de ofensa à sua livre iniciativa e à comercialização de seus produtos. Sanções administrativas por deixar de advertir sobre os riscos do glúten aos doentes celíacos. Inexistência de direito líquido e certo. Denegação do mandado de segurança. CDC, arts. 2º, parágrafo único e 6º, III. Lei 8.543/1991, arts. 1º, 2º. Lei 10.674/2003. CF/88, art. 5º, XIV. CCB/2002, art. 422.

«1. Mandado de Segurança Preventivo fundado em justo receio de sofrer ameaça na comercialização de produtos alimentícios fabricados por empresas que integram a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação – ABIA, ora impetrante, e ajuizado em face da instauração de procedimentos administrativos pelo PROCON-MG, em resposta ao descumprimento do dever de advertir sobre os riscos que o glúten, presente na composição de certos alimentos industrializados, apresenta à saúde e à segurança de uma categoria de consumidores – os portadores de doença celíaca. ... ()

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Doc. VP 165.1240.0009.5200

162 - TJSP. Contrato bancário. CDC. Aplicabilidade. Excepcionalidade da espécie. Incidência afastada. Pessoa jurídica. Valor a ser empregado em sua atividade produtiva. Não caracterização como destinatária final do serviço. Inexistência de ofensa ao sistema de proteção ao consumidor. Recurso não provido.

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Doc. VP 157.2142.4006.4400

163 - TJSC. Ausência de interesse de agir do parquet. Órgão ministerial que possui a função de defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais, nos termos do CF/88, art. 127. Legitimidade para promover o inquérito civil e ação civil pública para proteção do direito dos consumidores. Art. 129 da magna carta, Lei 8.078/1990, art. 82, I e Lei 7.345/1985, art. 5º. Pretendida condenação do Ministério Público em pena por litigância de má-fé. Conduta maliciosa e desleal não tipificada. Inocorrência, ademais, da alegada violação ao princípio da isonomia. Termos de ajuste de conduta subscritos por outras empresas, em casos análogos, normatizando a utilização de letras e caracteres em tamanho uniforme, na divulgação do preço do produto e respectivas condições de pagamento e encargos. Rede de lojas comerciais apelante que confere destaque apenas ao valor das prestações, inserindo, em tamanho bastante reduzido, as informações quanto ao total à vista ou à prazo, e os acréscimos legais. Fatos constatados no respectivo inquérito civil. Prática abusiva. Violação do dever de informação em oferta e publicidade. Necessidade de utilização de letras em tamanho uniforme e que não dificultem a percepção dos consumidores. Inteligência do art. 6º, III, e CDC, Decreto 5.903/2006, art. 31, ambos, e, art. 9º, I. Imposição de multa para o caso de descumprimento da obrigação. CPC/1973, art. 461, § 4º. Elemento coercitivo necessário. Redução, todavia, da astreinte para o valor de R$ 5.000,00 para cada ação contrária ao comando judicial. Recurso conhecido e parcialmente provido.

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Doc. VP 210.8050.5393.8896

164 - STJ. Agravo interno no recurso especial. Ação civil pública. Seguro de vida e acidentes pessoais. Cláusulas abusivas. Lide coletiva. Autor originário. Associação de consumidores. Realização de acordo. Assunção da causa. Ministério Público. Colegitimado. Possibilidade. Interesse processual. Persistência. Pretensão declaratória. Perda de objeto. Afastamento.

1 - Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do CPC/1973 (Enunciado Administrativo 2/STJ e Enunciado Administrativo 3/STJ). ... ()

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Doc. VP 210.8050.4995.8304

165 - STJ. Agravo interno no recurso especial. Ação civil pública. Seguro de vida e acidentes pessoais. Cláusulas abusivas. Lide coletiva. Autor originário. Associação de consumidores. Realização de acordo. Assunção da causa. Ministério Público. Colegitimado. Possibilidade. Interesse processual. Persistência. Pretensão declaratória. Perda de objeto. Afastamento.

1 - Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do CPC/1973 (Enunciado Administrativo 2/STJ e Enunciado Administrativo 3/STJ). ... ()

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Doc. VP 165.2891.8004.1300

166 - TJSP. Dano moral. Responsabilidade civil. Protesto indevido. Cheque fraudado por estelionatário. Utilização de dados de conta corrente verdadeira, já encerrada perante o banco réu, e dados do autor, que teve seu documento de identidade extraviado. Responsabilidade do fornecedor de serviços pela reparação de danos causados aos consumidores. Situações de exclusão da responsabilidade não configuradas. Prestação de serviço deficiente. Indenização devida. Indenização, entretanto, a ser fixada dentro de um critério de prudência e razoabilidade. Recurso parcialmente provido.

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Doc. VP 852.5477.5170.6972

167 - TJRJ. APELAÇÃO CÍVEL.

Ação Civil Pública. Direito do Consumo. Transporte de passageiros. Serviço púbico operado mediante concessão. Alegação de vícios do sistema de bilhetagem eletrônica - RIOCARD, adotado pelas empresas concessionárias, sem prévia licitação do poder público, em violação aos direitos à informação e privacidade dos consumidores e da economicidade das tarifas, na medida em que impediria a adequada fiscalização do poder concedente. Conduta omissiva do ente púbico que teria ensejado danos morais e materiais, a cada utente, individualmente, e a coletividade, em geral, a ensejar reparação respectiva, sendo esta última destinada ao Fundo de Reconstituição de Bens Lesados. No curso do processo foi homologado, por sentença, acordo entre aos autores e o ente público concedente que se obrigou a realizar processo licitatório para adoção de novo sistema de bilhetagem, com correção das distorções apontadas na inicial, entres estas a proteção aos direitos à informação e privacidade dos consumidores. Título judicial cujo cumprimento está em curso em autos em apartado. Perda superveniente de objeto da presente ação civil em relação à obrigação de fazer cometida ao ente público, consistente em seu dever de fiscalização dos serviços concedidos, mantendo sua eficiência, continuidade, economicidade e respeito aos direitos do consumidor. Pretensão dos autores contra as empresas ré que diz respeito à impossibilidade de acesso do utente ao seu histórico de utilização do cartão e alegado uso comercial não autorizado dos dados coletados quando da aquisição e do uso do cartão - RIOCARD por parte desta empresa e das empresas concessionárias. Fatos que não restaram comprovados nos autos, a afastar o dever de reparar e indenizar cada utente de per si e a coletividade em geral. Correta a sentença que julgou improcedente os pedidos em face das empresas rés. Desprovimento do recurso.... ()

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Doc. VP 758.5595.7837.4410

168 - TJSP. CONTRATAÇÃO DE PUBLICIDADE no site GUIA PLUS pelo prazo de 3 (três) anos - Relação de consumo - Aplicabilidade do CDC nas relações em que consumidores microempresários apresentem vulnerabilidade frente ao fornecedor - Teoria finalista mitigada - Entendimento pacificado no STJ - Nulidade do prazo indeterminado com renovações automáticas por períodos sucessivos de 36 Ementa: CONTRATAÇÃO DE PUBLICIDADE no site GUIA PLUS pelo prazo de 3 (três) anos - Relação de consumo - Aplicabilidade do CDC nas relações em que consumidores microempresários apresentem vulnerabilidade frente ao fornecedor - Teoria finalista mitigada - Entendimento pacificado no STJ - Nulidade do prazo indeterminado com renovações automáticas por períodos sucessivos de 36 (trinta e seis) meses - Último boleto cobrado e pago em 12/2019 (fls. 71/2), com protesto apenas em 5/2022, sem comprovação da cobrança prévia - Declaração da inexigibilidade dos valores após o término do prazo inicial que era de rigor - Dano moral que decorre do próprio fato (protesto indevido), independentemente de outras provas - Posicionamento pacífico do STJ e TJSP nesse sentido - Valor da indenização arbitrado (R$8.000,00), contudo, desproporcional em relação ao protestado (R$ 210,00) - Redução da indenização para R$4.000,00 (quatro mil reais), suficiente a compensar a lesão ao bom nome da empresa, sem gerar, de outro lado, o enriquecimento sem causa - Recurso parcialmente provido.

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Doc. VP 162.2220.5003.3000

169 - STJ. Habeas corpus. Impetração originária. Substituição ao recurso ordinário. Impossibilidade. Tráfico ilícito de entorpecentes. Prisão em flagrante convertida em preventiva. (i) cárcere ocorrido logo após a entrega de duas porções de drogas a consumidores diversos. Paciente visto recebendo pessoa em sua casa que, abordada posteriormente, trazia entorpecentes consigo. Situação fática distinta dos corréus agraciados com liberdade provisória. (ii) paciente renitente na prática delitiva. Necessidade de interrupção da atuação no cometimento de crimes. Proteção da ordem pública. Possibilidade concreta de reiteração delitiva. (iii) writ não conhecido.

«1. O habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso próprio, a fim de que não se desvirtue a finalidade dessa garantia constitucional, com a exceção de quando a ilegalidade apontada é flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício (Precedentes). ... ()

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Doc. VP 181.6665.8001.7900

170 - TJSP. Ação direta de inconstitucionalidade. Município de Franca. Lei 8488, de 24 de janeiro de 2017, que regulamenta a venda e o consumo de bebidas nas arenas desportivas e estádios localizados no município de Franca e dá outras providências. Lei municipal tratando de consumo e desporto, reduzindo proteção existente a favor de torcedores e consumidores. Inadmissibilidade. Norma impugnada que invade esfera de competência concorrente da União e Estados (CF/88, art. 24, V e IX). Precedente deste Órgão Especial. Ação Procedente.

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Doc. VP 475.0709.6767.3616

171 - TJRS. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. CAMPANHA DE SORTEIOS OFERECIDA PELA EMPRESA RÉ AOS SEUS CONSUMIDORES. CUPOM DO AUTOR QUE FOI SORTEADO MAS DESCLASSIFICADO DA PROMOÇÃO. COMPRA FEITA PELO PAI E CADASTRO NA PROMOÇÃO FEITO EM NOME DO FILHO. VIOLAÇÃO DE DISPOSIÇÃO EXPRESSA DO REGULAMENTO, QUE PREVIA A DESCLASSIFICAÇÃO EM CASOS DE DADOS DIVERGENTES ENTRE A NOTA FISCAL E O CADASTRO. LEGITIMIDADE DO AGIR DA EMPRESA DE LIMITAR A PARTICIPAÇÃO NA PROMOÇÃO AOS TITULARES DAS COMPRAS. DEVER DE INFORMAÇÃO CUMPRIDO COM A DIVULGAÇÃO DO REGULAMENTO. AUSENTE DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO

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Doc. VP 989.2829.4369.8813

172 - TJSP. INSERÇÃO DO NOME EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - necessidade de observância do princípio da boa-fé. Manutenção do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito, mesmo após o pagamento do débito. Abalo no crédito. Órgão de proteção ao crédito que não comprovar a prévia notificação ao consumidor, antes da inserção. Responsabilidade. Dano moral configurado. Sentença mantida em sede recursal pelos próprios fundamentos. Desprovimento do recurso.

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Doc. VP 879.6967.4257.2027

173 - TJSP. Apelação - Declaratória - Associação - Descontos no benefício previdenciário da autora - Parcial Procedência - Contratação livre e consciente que não foi devidamente comprovada - Autora que é parte hiper vulnerável, já que se enquadra potencialmente num grupo de consumidores que apresentam um grau mais acentuado de fragilidade e por isso merecem uma proteção especial - Declaração de inexigibilidade do débito que é de rigor, assim como a devolução em dobro dos valores indevidamente descontados do benefício previdenciário da autora - Danos Morais fixados em grau recursal em R$ 4.000,00 - Precedente desta Câmara - Os honorários fixados na tabela da OAB são meramente informativos e não vinculam o Juízo - Causa sem complexidade julgada antecipadamente e envolvendo valores reduzidos - Sentença Parcialmente Reformada - Apelo Parcialmente Provido

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Doc. VP 108.1513.7000.4300

174 - STJ. Consumidor. Citação postal. Correio. Revelia. Correspondência remetida para a caixa postal da ré. Hipótese em que esse era o único endereço por ela fornecido a seus consumidores, nas faturas de cobrança enviadas. Validade. Dever de informação e boa-fé. Considerações da Minª. Nancy Andrighi sobre citação postal e a teoria da aparência. CDC,CPC/1973, art. 6º, III. CPC/1973, art. 215, CPC/1973, art. 222 e CPC/1973, art. 319.

«... II – A citação pela via postal e a teoria da aparência ... ()

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Doc. VP 147.7895.3016.0500

175 - TJSP. Responsabilidade civil. Cartão de crédito. Promoção. Promessa de crédito de determinado valor na fatura e concurso de viagem internacional com acompanhante e mais adicional em espécie, sob condição de que a autorização para a operação de compra apresentasse, no período de validade da promoção, 4 algarismos repetidos. Prazo de validade da promoção, prazo para reivindicação do prêmio e valor mínimo da compra que constavam em letras minúsculas ao pé do folheto de propaganda. Consumidor que não atendeu ao requisito do valor mínimo da compra. Alegação de publicidade enganosa. Não caracterização, na hipótese. Condições do certame, embora em letras minúsculas, estão legíveis no folheto, considerado o homem médio, exigindo apenas mais atenção do consumidor. Interpretação do CDC, art. 37, § 1º. Indenização indevida. Recursos do autor improvido e do réu provido.

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Doc. VP 148.0310.6006.2900

176 - TJPE. Direito administrativo e processual civil. Agravo de instrumento e agravo regimental. Mandado de segurança. Apreensão de produtos sem que à agravante tenha sido oportunizado o contraditório e a ampla defesa. Possibilidade. Medida de apreensão de natureza cautelar. Poder de polícia do estado. Autoexecutoriedade. Proteção à saúde e ao direito dos consumidores. Preliminar de incompetência da Justiça Estadual. Fixa o art.55, § 1º do CDC, a competência concorrente entre a união, estados, municípios e distrito federal. Preliminar rejeitada. Decisão unânime. Preliminar de extinção do feito por ausência de indicação de litisconsorte passivo necessário. A união federal e a empresa proteste. Associação Brasileira de defesa do consumidor. O remédio constitucional impetrado busca anular o ato realizado pelo procon/PE de apreensão dos produtos comercializados pela agravada, e não o teste realizado pela proteste. Desnecessária a indicação de litisconsorte passivo. Preliminar rejeitada. Decisão unânime. Preliminar de inviabilidade da ação mandamental face a necessidade de dilação probatória. O que se discute é a forma como se deu a apreensão dos azeites comercializados pela agravada, e não os testes laboratoriais. Presentes nos autos todas as provas referente ao ato impugnado. Preliminar rejeitada. Por maioria.

«Mérito. Apreensão de Produtos. Poder de Polícia. Medida Cautelar a fim de evitar que os produtos fossem comercializados em ofensa aos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, tais como: proibição de propaganda enganosa, direito à informação, etc, não se confundindo com uma possível pena que só poderá ser aplicada após a instauração do processo administrativo, onde deve ser assegurada a ampla defesa e o contraditório, nos termos do CDC, art. 58. A medida adotada pelo Poder Público está prevista no § único do CDC, art. 56, assim como no art. 18, inciso II e art.21 do Decreto 2181/97, que dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC e estabelece as normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Agravo provido. Decisão unânime. Prejudicado o Agravo Regimental.... ()

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Doc. VP 148.0310.6004.4500

177 - TJPE. Direito administrativo e processual civil. Agravo de instrumento e agravo regimental. Mandado de segurança. Apreensão de produtos sem que à agravante tenha sido oportunizado o contraditório e a ampla defesa. Possibilidade. Medida de apreensão de natureza cautelar. Poder de polícia do estado. Autoexecutoriedade. Proteção à saúde e ao direito dos consumidores. Preliminar de incompetência da Justiça Estadual. Fixa o art.55, § 1º do CDC, a competência concorrente entre a união, estados, municípios e distrito federal. Preliminar rejeitada. Decisão unânime. Preliminar de extinção do feito por ausência de indicação de litisconsorte passivo necessário. A união federal e a empresa proteste. Associação Brasileira de defesa do consumidor. O remédio constitucional impetrado busca anular o ato realizado pelo procon/PE de apreensão dos produtos comercializados pela agravada, e não o teste realizado pela proteste. Desnecessária a indicação de litisconsorte passivo. Preliminar rejeitada. Decisão unânime. Preliminar de inviabilidade da ação mandamental face a necessidade de dilação probatória. O que se discute é a forma como se deu a apreensão dos azeites comercializados pela agravada, e não os testes laboratoriais. Presentes nos autos todas as provas referente ao ato impugnado. Preliminar rejeitada. Por maioria.

«Mérito. Apreensão de Produtos. Poder de Polícia. Medida Cautelar a fim de evitar que os produtos fossem comercializados em ofensa aos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, tais como: proibição de propaganda enganosa, direito à informação, etc, não se confundindo com uma possível pena que só poderá ser aplicada após a instauração do processo administrativo, onde deve ser assegurada a ampla defesa e o contraditório, nos termos do CDC, art. 58. A medida adotada pelo Poder Público está prevista no § único do CDC, art. 56, assim como no art. 18, inciso II e art.21 do Decreto 2181/97, que dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC e estabelece as normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Agravo não provido. Decisão unânime. Prejudicado o Agravo Regimental.... ()

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Doc. VP 680.9225.8084.2059

178 - TJRJ. Direito do Consumidor. Empréstimo pessoal. Ausência de prova da legitimidade da contratação. Danos morais configurados. Apelação desprovida.

1. Efetivamente, não demonstrou o apelante a legitimidade do contrato de empréstimo que ocasionou os descontos no benefício assistencial da consumidora. 2. A apelada expressamente impugnou o instrumento do contrato apresentado, afirmando que jamais recebeu qualquer crédito em sua conta bancária e que tampouco tem familiaridade com tecnologia para assinar eletronicamente. 3. Dessa forma, era do fornecedor a prova da autenticidade. Precedente do STJ julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos. 4. No caso em análise, o apelante não requereu a produção da prova pericial, mesmo após ser intimado da decisão que inverteu o ônus da prova. 5. Releva notar que, em se tratando de contrato eletrônico, há dificuldade de comprovação pelo consumidor de que não entabulou o negócio jurídico e, ainda, se observa o contínuo refinamento das técnicas utilizadas por estelionatários. 6. Destarte, é inexistente o negócio jurídico. 7. Havendo sido a apelada descontada de diversas prestações do empréstimo, deve ser restituída em dobro, na forma do art. 42, parágrafo único do CDC. 8. Danos morais configurados. Valor indenizatório adequado. 9. Apelação a que se nega provimento.

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Doc. VP 478.9556.1973.3630

179 - TJSP. Consumidor e processual. Fornecimento de energia elétrica. Ação declaratória de inexigibilidade de crédito cumulada com pedido de indenização por danos morais. Sentença de parcial procedência. Pretensão à reforma manifestada pela ré.

Conforme inúmeros precedentes deste E. Tribunal de Justiça, a companhia de energia elétrica não pode exigir do consumidor o pagamento de fatura relativa a consumo supostamente sonegado, por alegada fraude no medidor, que foi apurada unilateralmente, ex vi dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Necessidade da comprovação da fraude por meio de prova pericial, que não foi realizada no caso concreto. O corte indevido no fornecimento de serviço essencial, bem como a inclusão (ou manutenção) indevida do nome do consumidor em bancos de dados de órgãos de proteção ao crédito gera dano moral in re ipsa. Quantum indenizatório que não comporta redução. RECURSO DESPROVIDO

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Doc. VP 153.9805.0008.0700

180 - TJRS. Direito privado. Plano de saúde. Cláusula limitadora. Afastamento. Internação psiquiátrica. Coparticipação. Lei 9656 de 1998, art. 12, II, «a, «b. Violação. CDC. Aplicação. Tutela antecipada. Concessão. Dano irreparável. Vida. Bem maior. Princípio da função social do contrato. Legitimidade ativa. Presença. Agência nacional de saúde. Ans. Intervenção. Pedido. Falta. Justiça Federal. Deslocamento. Desnecessidade. Regime de exceção. Agravo de instrumento. Seguros. Plano de saúde. Ação civil pública. Alegação de nulidade de cláusula que estabelece co-participação após transcorridos 30 dias de internação psiquiátrica. Medida liminar. Presença de fumus boni iuris e periculum in mora. Legitimidade da associação autora. Litisconsórcio passivo necessário. Agência nacional de saúde suplementar. Ausência de interesse. Desnecessidade de deslocamento para a Justiça Federal. Da legitimidade ativa da associação de defesa dos consumidores de crédito. Idcc.

«1. O Lei 7.347/1985, art. 5º, IV estabelece que a ação civil pública pode ser proposta por associação que esteja constituída há pelo menos um ano e que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. ... ()

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Doc. VP 895.8285.7087.6827

181 - TJSP. Consumidor e processual. Programa de proteção veicular. Ação de indenização por danos materiais e morais julgada improcedente. Pretensão à reforma da sentença manifestada pelos autores.

Conjunto probatório, examinado à luz das alegações das partes, que confere respaldo à solução da controvérsia adotada pelo Juízo a quo. Recusa ao pagamento da indenização fundada na cláusula do regulamento do programa de proteção veicular que prevê como evento não coberto o ocorrido com veículo desprotegido, quando averiguada falta de manutenção do equipamento de proteção/prevenção ao risco (rastreador). Ademais, o regulamento também considera dano não coberto o decorrente da depreciação do veículo em decorrência da remarcação do chassi. RECURSO DESPROVIDO

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Doc. VP 268.8435.0462.6619

182 - TJSP. Agravo de Instrumento - Ação de indenização - Imóvel - Vícios construtivos - Relação de consumo - Responsabilidade solidária dos integrantes da cadeia de fornecimento do produto/serviço - Litisconsórcio passivo facultativo - Responsabilidade pelo custeio da prova pericial - Inversão do ônus da prova.

A aquisição de imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação é regida pela legislação consumerista, de modo que a CDHU é parte legítima para figurar no polo passivo da ação. Tratando-se de relação de consumo, descabe acolhimento de pedidos de denunciação da lide e de chamamento ao processo, pois é facultado aos consumidores, em caso de existirem vários responsáveis (solidários) pela reparação dos danos, ajuizarem ação em face de apenas um deles. A inversão do ônus da prova não tem o efeito de obrigar a parte contrária a arcar com as despesas da prova requerida pelo consumidor. Considerando que a produção da prova pericial foi solicitada somente pelos autores agravados, os honorários periciais devem ser integralmente por eles suportados, nos termos do CPC, art. 95. Decisão parcialmente reformada. Recurso parcialmente provido

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Doc. VP 150.4705.2007.3000

183 - TJPE. Direito civil e processual. Direito do consumidor. Agravo legal. Embargos de declaração. Apelação cível. Contrato bancário de financiamento. Leasing. Cobrança da tarifa de abertura de cadastro. Tac. Previsão contratual. Legalidade. Precedentes do STJ. Outras despesas. Serviço de terceiros, avaliação do bem, tributos não descrimidados e especificados. Nulidade. Cobranças em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor. Decisão monocratica do relator reformada parcialmente, para declarar legal a cobrança da tac. Agravo provido parcialmente. Decisão unânime.

«Não obstante a existência de Leis Estaduais que proíbem a indigitada cobrança, o Superior Tribunal de Justiça tem decidido que a cobrança da TAC não é abusiva ou ilegal, vez que corresponde à contraprestação pelos serviços prestados ao cliente. Somente com a demonstração cabal de vantagem exagerada por parte do Banco é que pode ser considerada ilegal a cobrança da TAC, o que não ocorreu no presente caso. As demais cobranças com serviços de terceiros, avaliação do bem, tarifas e tributos não descriminados e especificados, são abusivas, pois, embora incluído no custo efetivo total da operação, as suas cobranças estão em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor por absoluta falta de discriminação, explicação e detalhamento dos encargos, violando frontalmente o direito de informação do consumidor, e mostrando-se, portanto, abusivas as cobranças, em consonância com os artigos 46 e 51, IV e XV do Código do Consumidor.... ()

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Doc. VP 381.7385.2115.5938

184 - TJSP. Apelação Cível - Ação Anulatória - Multa decorrente de infração à legislação consumerista - Fiscalização de estabelecimento empresarial, cujos gêneros alimentícios expostos à venda não atenderam normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação do produto - Pretensa invalidação da autuação ou, subsidiariamente, redução da penalidade. R. Sentença bem pautada nas provas, com subsunção dos fatos à legislação regente e dosimetria adequada da multa.

Recurso desprovido. No debate acerca da correta rotulagem e local de exposição dos alimentos produzidos com ingredientes alérgenos, a autuação, junto com o apurado na instrução processual, demonstrou a infração ao regramento da Anvisa - Resolução 26/2015 - Como política de saúde pública, a rotulagem de alimentos alergênicos hoje é imprescindível na comercialização ao consumidor. Há casos, listados, inclusive de anafilaxia causada por alimentos - No caso, além da presença de ingredientes alergênicos, pré-embalados, não fora discriminado rótulo alusivo a gama de ingredientes e o alerta de que poderia ocasionar alergia. Como bem apontado pela Fundação de Defesa do Consumidor, o fato de terem sido fabricados pela própria empresa-autuada, não a exonerava do dever de informação sobre os ingredientes, por etiqueta ostensiva - Em suma, apresentou-se a infração/subsunção dos fatos às normas de proteção ao consumidor, vigilância sanitária, etc.. No mais, após a anulação da primeira sentença pelo descuido quanto à mensuração da pena/salto no valor da multa, agora, a MMª Juíza delineou claramente os elementos utilizados para a dosimetria - conduta, sua gravidade, reincidência, porte econômico do fornecedor, grau de risco ao consumidor - Adequação e proporcionalidade do valor imposto, sem redundar em confisco. R. sentença mantida - Recurso desprovido.

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Doc. VP 362.5839.6030.6903

185 - TJRJ. APELAÇÃO CÍVEL. LIGHT. AÇÃO REGRESSIVA AJUIZADA PELA SEGURADORA. DANOS ELÉTRICOS. APLICAÇÃO DO TEMA 1.282, STJ, SEGUNDO O QUAL O PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR SINISTRO NÃO GERA PARA A SEGURADORA A SUB-ROGAÇÃO DE PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DOS CONSUMIDORES, EM ESPECIAL QUANTO À COMPETÊNCIA NA AÇÃO REGRESSIVA. NÃO APLICAÇÃO DO CDC. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INCONFORMISMO DA CONCESSIONÁRIA. AUTORA-APELADA QUE LOGROU ÊXITO EM SE DESINCUMBIR DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO, ENQUANTO A RÉ-APELANTE NÃO TROUXE PROVA INEQUÍVOCA DE FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO AUTORAL. ACERTO DO DECISUM, QUE SE MANTÉM. 1.

Sentença que julgou procedente o pedido autoral para condenar a concessionária ao pagamento da quantia de R$ 35.820,00 (trinta e cinco mil e oitocentos e vinte reais), referente ao valor pago pela seguradora ao segurado. 2. Trata-se de ação regressiva, na qual a seguradora-apelada pagou a indenização ao consumidor e, assim, sub-rogou-se nos direitos e ações do segurado, na forma do CCB, art. 786, e objetivou o ressarcimento dos valores pagos, em virtude de danos elétricos causados por falha na prestação de serviço da concessionária-apelante. 3. Cabe revelar que, em recentíssima decisão, o STJ julgou, sob o rito dos recursos repetitivos, o Tema 1.282, em que fixou a seguinte tese: ¿O pagamento de indenização por sinistro não gera para a seguradora a sub-rogação de prerrogativas processuais dos consumidores, em especial quanto à competência na ação regressiva.¿ Neste sentido, cumpre esclarecer que, por não fazer jus às prerrogativas processuais, não se aplicam ao feito as regras do CDC. 4. A seguradora comprovou minimamente o fato constitutivo de seu direito, nos termos do CPC, art. 373, I, vez que demonstrou o sinistro e o pagamento da indenização à segurada. 5. A apelante, por sua vez, defendeu que o laudo apresentado pela apelada foi produzido unilateralmente, de modo que insuficiente a documentação acostada para que ela se desincumbisse de seu ônus probatório. Não assiste razão à recorrente. Destaque-se que, instada a se manifestar, a concessionária apenas se reportou aos documentos já acostados aos autos, esclarecendo a ausência de interesse em produzir novas provas, inclusive a pericial. Além disso, insta salientar que o laudo técnico acostado à petição inicial demonstra, de forma clara, a existência do sinistro envolvendo o segurado da parte autora-apelada, decorrente da ¿falta de fase¿, ou seja, da má prestação de serviços pela ré-apelante (ID 69270164, fl. 11). 6. Tem-se, pois, que a apelante não produziu provas hábeis a afastar a alegação de que houve oscilação da rede elétrica naquela data. Destaque-se que, na decisão de saneamento de ID 129042617, foi deferida a produção da prova documental requerida pela autora-apelada, a fim de determinar que a ré-apelante providenciasse a juntada dos cinco relatórios citados no módulo 09 da Agência Reguladora. No entanto, como bem destacado pelo magistrado sentenciante, a recorrente deixou de apresentar o documento em questão e acostou aos autos apenas uma tela sistêmica, unilateralmente produzida (ID 138365273), que em nada acrescenta à análise do caso. Desse modo, a parte ré-apelante não se desincumbiu de seu ônus probatório, constante no CPC, art. 373, II, a fim de comprovar fato extintivo, impeditivo ou modificativo do direito autoral, este robustamente comprovado pelos documentos anexados aos autos pela autora-apelada. 7. Assim, tendo em vista a comprovação cabal de pagamento da indenização decorrente do sinistro, no valor de R$ 35.820,00 (ID 69270164, fl. 24), pela recorrida, correta a sentença ao julgar procedente o pedido autoral. 8. Conclui-se, assim, pela manutenção da sentença. Majorados os honorários sucumbenciais para 15% (quinze por cento) do valor da condenação. DESPROVIMENTO DO RECURSO.... ()

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Doc. VP 376.5245.5630.6403

186 - TJSP. RECURSO INOMINADO - DIREITO DO CONSUMIDOR - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE C/C DANO MORAL - CARTÃO DE CRÉDITO NÃO CONTRATADO - DÉBITO E EMPRÉSTIMO NÃO RECONHECIDOS - NEGATIVAÇÃO - Parte autora que alega ter sido negativada por débito não reconhecido em cartão de crédito não contratado - Sentença de parcial procedência para declarar inexigível os valores cobrados sem condenação em dano Ementa: RECURSO INOMINADO - DIREITO DO CONSUMIDOR - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE C/C DANO MORAL - CARTÃO DE CRÉDITO NÃO CONTRATADO - DÉBITO E EMPRÉSTIMO NÃO RECONHECIDOS - NEGATIVAÇÃO - Parte autora que alega ter sido negativada por débito não reconhecido em cartão de crédito não contratado - Sentença de parcial procedência para declarar inexigível os valores cobrados sem condenação em dano moral em razão de inscrição pretérita do consumidor nos órgão de proteção ao crédito - Irresignação do banco que não comporta provimento - Cartões de crédito não solicitados e débitos não reconhecidos que autorizam a aplicação da inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, VIII) - Banco requerido que não comprovou a solicitação dos cartões de crédito adicionais pelo consumidor - Ausência de demonstração de manifestação de vontade do consumidor e da legitimidade das compras contestadas - Ônus da prova a cargo da casa bancária desatendido - Relação de consumo em que se estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores - Inteligência do CDC, art. 14 e da Súmula 479 do C. STJ. - Falha na prestação do serviço fornecido pela instituição bancária quanto ao aspecto da segurança que dele se espera - Sentença mantida - RECURSO NÃO PROVIDO.

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Doc. VP 210.5120.2364.8881

187 - STJ. Embargos de declaração recebidos como agravo interno. Agravo em recurso especial. Direito civil e processual civil. Contrato de seguro de vida em grupo. Cobertura de invalidez funcional permanente total por doença (ifpd). Descumprimento do dever de informação acerca dos limites da cobertura. Incidência da Súmula 7/STJ. Recurso não provido. Cobertura ifpd (invalidez funcional) não é abusiva em si mesma, desde que os consumidores sejam previamente esclarecidos. Julgamento extra petita. Não configuração. Agravo no recurso especial não provido. Decisão mantida. Agravo interno não provido.

1 - No caso, não houve comprovação do prévio esclarecimento do segurado sobre o tipo de cobertura contratada e suas especificidades. ... ()

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Doc. VP 144.2231.3002.3300

188 - STJ. Ação civil pública. Obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais coletivos. Normas de segurança para agências bancárias. Conflito entre norma estadual e norma federal. Competência do STF. Legitimidade do parquet por se tratar de questão que envolve direitos difusos e coletivos de consumidores. Avaliação da necessidade de produção de prova técnica. Incidência da Súmula 7/STJ. Alegação de omissão no acórdão do tribunal a quo. Não ocorrência. Divergência jurisprudencial não demonstrada.

«1. Descabe ao STJ julgar suposta incompatibilidade entre lei estadual e Lei, sob pena de usurpação de competência do STF. ... ()

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Doc. VP 608.4464.2222.4032

189 - TJRJ. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REGRESSO PROPOSTA POR SEGURADORA, PRETENDENDO SER RESSARCIDA DOS VALORES PAGOS A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO AO SEGURADO EM DECORRÊNCIA DE SUPOSTA FALHA NA REDE ELÉTRICA DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA. SUB-ROGAÇÃO. CODIGO CIVIL, art. 349. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA DEMANDANTE. INAPLICABILIDADE DAS PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DOS CONSUMIDORES. TEMA 1.282 DO STJ. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DO NEXO CAUSAL. LAUDO TÉCNICO UNILATERAL JUNTADO COM A INICIAL QUE NÃO APONTOU COM CLAREZA A RESPONSABILIDADE DA RÉ PELOS DANOS, DEIXANDO MARGEM DE DÚVIDA. INCONCLUSÃO QUE PODERIA TER SIDO DIRIMIDA PELA PRODUÇÃO DE PROVA TÉCNICA, NÃO REQUERIDA PELA PARTE AUTORA. AUSÊNCIA DE PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO ALEGADO, NA FORMA DO CPC, art. 373, I. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº.330 DESTA CORTE DE JUSTIÇA. SENTENÇA QUE NÃO MERECE RETOQUE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

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Doc. VP 920.7485.0236.0617

190 - TJSP. CONSUMIDOR. CONTRATOS. BANCÁRIO. Revelia decretada. Sentença de procedência afastando-se as cobranças contratuais das tarifas de cadastro, registro de contrato e avaliação do bem, impondo-se à requerida restituição simples dos referidos valores. RECURSO INOMINADO DA REQUERIDA AYMORÉ. Insurgência infundada. Juntada de prova documental, pela recorrente, apenas em sede recursal, Ementa: CONSUMIDOR. CONTRATOS. BANCÁRIO. Revelia decretada. Sentença de procedência afastando-se as cobranças contratuais das tarifas de cadastro, registro de contrato e avaliação do bem, impondo-se à requerida restituição simples dos referidos valores. RECURSO INOMINADO DA REQUERIDA AYMORÉ. Insurgência infundada. Juntada de prova documental, pela recorrente, apenas em sede recursal, sem prova de motivo justo para não ter havido juntada tempestiva de documentos antes da prolação da sentença de origem. Exegese do CPC/2015, art. 435. Impossibilidade de valoração de provas trazidas apenas em recurso como forma de tangenciar a revelia evidenciada em primeiro grau. Sentença mantida. RECURSO INOMINADO DA REQUERIDA AYMORÉ NÃO PROVIDO.

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Doc. VP 606.2287.9935.8059

191 - TJRJ. DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO CUMULADA COM COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. AQUISIÇÃO DE IMÓVEL EM EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL. AUSÊNCIA DE FALHA DA RÉ. FINANCIAMENTO PROCESSADO NOS TERMOS DO CONTRATO. RESILIÇÃO DO CONTRATO EM VIRTUDE DA DESISTÊNCIA DOS CONSUMIDORES. POSSIBILIDADE DE RETENÇÃO DE PARTE DO MONTANTE PAGO. SUMULA 543 DO STJ. RESTITUIÇÃO DE 75% DO PREÇO QUE SE AFIGURA ADEQUADO. ERRO MATERIAL NA SENTENÇA. JUROS DE MORA A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO. TEMA 1002 DO STJ. PARCIAL PROVIMENTO.

CASO EM EXAME SENTENÇA (INDEX 499) QUE JULGOU PROCEDENTES, EM PARTE, OS PEDIDOS DE RESCISÃO DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA, COM RESTITUIÇÃO 70% DO PREÇO PAGO. QUESTÃO EM DISCUSSÃO RECURSO DOS AUTORES REQUERENDO A PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO INTEGRAL DO PREÇO PAGO; COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS, E; APLICAÇÃO DA MULTA CONTRATUAL. SUBSIDIARIAMENTE, A CORREÇÃO DO ERRO MATERIAL CONTIDO NA SENTENÇA. APELO DA RÉ, PUGNANDO PELA IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RAZÕES DE DECIDIR

Cuida-se de demanda na qual compradores de unidade imobiliária reclamaram de falha da Ré quanto ao montante a ser financiado e pleitearam rescisão do contrato. ... ()

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Doc. VP 144.9060.0007.1100

192 - TJSP. Julgamento antecipado da lide. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Contrato. Prestação de serviços. Telefonia. Declaratória de inexigibilidade de débitos cumulada com indenizatória. Pretensão de comprovação de culpa exclusiva de outra das prestadoras corrés. Inviabilidade. Cadeia de produção e prestação. Responsabilidade unitária perante o consumidor, ressalvados direitos das corrés, entre si, em ação autônoma. Nulidade inexistente. Recursos providos em parte.

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Doc. VP 170.2060.5001.4100

193 - STJ. Administrativo e processual civil. Serviço público. Abastecimento de água. Ação civil pública promovida por associação para obrigar a concessionária de serviço público a fornecer comprovante de corte do serviço. Direitos individuais homogêneos de relevo social. Tutela coletiva. Distinção entre homogeneidade e indisponibilidade. CF/88, art. 127. CF/88. Legitimidade de associação de consumidores. Conflito aparente de normas entre a Lei 11.445/2007 e o CDC.

«1. Na origem, a Adcon - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, da Vida e dos Direitos Civis ajuizou Ação Civil Pública em face da Cedae - Companhia Estadual de Águas e Esgotos para tutelar interesses individuais homogêneos que envolvem prestação do serviço de água. Condenada na instância ordinária em mínima parte - ao dever de fornecer comprovante quando realizar o corte do fornecimento de água - , a Cedae afirma inexistir fundamento legal para se lhe impor essa obrigação. ... ()

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Doc. VP 150.4673.1011.2100

194 - TJSP. Propriedade industrial. Concorrência desleal. Nome de domínio. «Internet. Registro. Uso da denominação social da autora, como elemento identificador do «site da ré. Inadmissibilidade. Precedência do registro junto à FAPESP. Empresas que exploram o mesmo ramo empresarial. Necessidade de proteção ao nome registrado. Possibilidade de se confundir consumidores com nomes iguais para empresas concorrentes. Concorrência desleal evidenciada. Obrigação de fazer, objetivando impor a abstenção do uso do nome da autora ou qualquer nome semelhante a este na «internet, sob pena de multa diária, julgada procedente. Recurso provido para este fim.

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Doc. VP 206.9099.7124.6731

195 - TJRJ. Apelação Cível. Embargos à Execução de mensalidades de plano de saúde. Sentença de procedência. Inconformismo da operadora embargada. Manutenção. Incidência da legislação em prol do consumidor, diante do caráter sui generis do plano de saúde coletivo com oito vidas, em que se constata vulnerabilidade. Exigência de duas mensalidades posteriores ao cancelamento do Contrato de Plano de Saúde Coletivo, pela estipulante. Controvérsia sobre o termo final do contrato cancelado, diante da invocação de aviso prévio de 60 (sessenta) dias. Relação negocial de prazo indeterminado, com regulamentação legal das hipóteses de rescisão, visando inibir abusos dos contratantes. Art. 13, parágrafo único, II, da Lei 9.656/1998, que não dispunha expressamente sobre os contratos coletivos. Parágrafo único do art. 17 da Resolução Normativa 195/2009 da ANS, declarado nulo na Ação Civil Pública 0136265-83.2013.4.02.5101, a fim de afastar a interpretação da norma com extensão às hipóteses de resilição pelo vulnerável. Proteção à liberdade de escolha do consumidor. Inexigibilidade do aviso prévio contra o interesse dos usuários do serviço. Incontroversas a contratação e a rescisão o vínculo, por ato unilateral. Hipótese de cancelamento por iniciativa da estipulante e não da operadora. Caráter sui generis do contrato de plano de saúde coletivo. Impossibilidade de transgressão do direito dos consumidores, como efeito colateral da lide entre a empresa estipulante e a operadora. Preservação dos direitos dos oito consumidores (usuários do plano) envolvidos. Ausência de prova da ciência do contratante, quanto ao aviso prévio, no momento da contratação. Previsão em documento não assinado pela contratante, fora do corpo da proposta assinada, e não reconhecido pela parte. Descumprimento do ônus probatório, pela embargada; art. 373, II do CPC. Majoração dos honorários advocatícios; CPC, art. 85, § 11. Jurisprudência e Precedentes citados: TRF 2ª Região - Turma Espec. III - Relatora: Desembargadora Federal VERA LÚCIA LIMA - julgamento: sessão de 23/11/2016, publicação: 05/12/2016; AgInt nos EDcl no REsp. Acórdão/STJ, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 17/6/2024, DJe de 21/6/2024); 0004826-56.2022.8.19.0208 - APELAÇÃO - 1ª Ementa - Des(a). MARIO ASSIS GONÇALVES - Julgamento: 26/02/2025 - QUINTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 24ª CÂMARA CÍVEL); 0961614-70.2023.8.19.0001 - APELAÇÃO - 1ª Ementa - Des(a). CRISTINA TEREZA GAULIA - Julgamento: 03/06/2025 - QUARTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL); 0031570-93.2019.8.19.0208 - APELAÇÃO - 1ª Ementa - Des(a). FRANCISCO DE ASSIS PESSANHA FILHO - Julgamento: 27/03/2025 - DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) e 0814201-84.2022.8.19.0002 - APELAÇÃO - 1ª Ementa - Des(a). LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MARQUES - Julgamento: 27/02/2025 - VIGÉSIMA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL). DESPROVIMENTO DO RECURSO.

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Doc. VP 436.1172.1309.7612

196 - TJSP. Apelação - Declaratória c/c indenizatória - Associação. Descontos no benefício previdenciário da autora - Contratação livre e consciente que não foi devidamente comprovada - Autora que é parte hiper vulnerável, já que se enquadra potencialmente num grupo de consumidores que apresentam um grau mais acentuado de fragilidade e por isso merecem uma proteção especial - A ligação telefônica gravada e apresentada nos autos não é prova hábil capaz de comprovar a contratação livre e consciente da autora ao produto oferecido pela ré - Validade de contratação não comprovada - Declaração de inexigibilidade do débito que é de rigor, assim como a devolução em dobro dos valores indevidamente descontados do benefício previdenciário do autor - Danos morais caracterizados e arbitrada a indenização em R$ 4.000,00, quantia justa, razoável e proporcional - Sentença mantida - Apelo desprovido

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Doc. VP 1692.3105.4156.5300

197 - TJSP. CONTRATO DE PROTEÇÃO DE SERVIÇO VEICULAR INADIMPLIDO EM DECORRÊNCIA DE SINISTRO. DANO MORAL. INEXISTÊNCIA. Situação que importou em mero aborrecimento, não atingindo qualquer direito personalíssimo do consumidor. ENUNCIADO 25 DESTE COLÉGIO RECURSAL. Questões alegadas em sede de recurso que já foram suficientemente apreciadas em primeiro grau de jurisdição. Sentença mantida pelos próprios Ementa: CONTRATO DE PROTEÇÃO DE SERVIÇO VEICULAR INADIMPLIDO EM DECORRÊNCIA DE SINISTRO. DANO MORAL. INEXISTÊNCIA. Situação que importou em mero aborrecimento, não atingindo qualquer direito personalíssimo do consumidor. ENUNCIADO 25 DESTE COLÉGIO RECURSAL. Questões alegadas em sede de recurso que já foram suficientemente apreciadas em primeiro grau de jurisdição. Sentença mantida pelos próprios fundamentos. Recurso desprovido.

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Doc. VP 166.4515.1000.0000

198 - TJSP. Contrato. Bancário. Financiamento de veículo. Firmada cédula de crédito bancário para quitação em quarenta e oito parcelas, incluídos os juros anuais diluídos mensalmente, devidamente cobrada tarifa de cadastro conforme autorização do Banco Central do Brasil, bem como seguro cujo valor não se mostra abusivo beneficiando a instituição financeira bem como o consumidor na proteção contra infortúnios, nada pode reclamar o contratante, devolvida que já foi a tarifa intitulada registro de contrato, com a respectiva correção. Recurso não provido.

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Doc. VP 150.4700.1000.3600

199 - TJPE. Civil e consumidor. Responsabilidade civil. Ônus da concessionária perquirir acerca do pagamento da fatura. Não há responsabilidade da instituição arrecadadora. Inscrição indevida nos órgãos de proteção ao crédito. Fatura já quitada. Ato ilícito. Dano moral caracterizado. Valor indenizatório adequado. Princípio da razoabilizade e proporcionalidade. Manutenção integral da sentença. Decisão unânime.

«1. É da concessionária o ônus pelo atraso de informações repassadas pelo órgão arrecadador, cabendo à concessionária diligenciar no sentido de certificar tal inadimplência, não sendo possível repassar ao consumidor tal responsabilidade. ... ()

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Doc. VP 331.8789.6957.5563

200 - TJRS. APELAÇÃO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA. COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS. NOTAS FISCAIS E COMPROVANTES DE ENTREGA. PROVA ESCRITA SUFICIENTE. DISCUSSÕES RELATIVA À EMISSÃO DE DUPLICATA E ACEITE INADIMPLÊNCIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO OU PROTESTO. DISCUSSÕES IRRELEVANTES. RECONVENÇÃO. DANO MORAL. NÃO CONFIGURADO. PREQUESTIONAMENTO.

1. A ausência de aceite das duplicatas já foi considerada na sentença, sendo irrelevantes as discussões apresentadas pelo recorrente quanto à emissão destas, porque a existência de título executivo válido não é pressuposto para a monitória; e. a emissão de duplicata ou o protesto desta não são requisitos para a ação monitória. ... ()

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