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Modelo de Reclamação Trabalhista com Pedido de Reintegração por Estabilidade Acidentária em Razão de Concessão de Auxílio-Doença Durante Aviso Prévio Indenizado

Publicado em: 12/04/2025 Direito Previdenciário Trabalhista Processo do Trabalho
Modelo de petição inicial de reclamação trabalhista proposta por empregado dispensado sem justa causa durante período de estabilidade acidentária, com base na concessão de auxílio-doença acidentário (espécie B91) reconhecido pelo INSS com data retroativa inserida no aviso prévio indenizado. O documento requer a nulidade da dispensa, reintegração ao emprego ou indenização substitutiva, pagamento de verbas rescisórias, danos morais, FGTS, e aplicação de multas legais. Fundamenta-se em dispositivos da CLT, Lei 8.213/91, Código Civil, Constituição Federal, bem como jurisprudência consolidada do TST.

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da ___ Vara do Trabalho da Comarca de [CIDADE/UF]

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Reclamante: A. J. dos S., brasileiro, casado, técnico em manutenção, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº XX.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua Exemplo, nº 123, Bairro Centro, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].

Reclamada: EMPRESA XYZ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede na Rua Empresarial, nº 456, Bairro Industrial, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].

3. DOS FATOS

O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 10/08/2006, exercendo a função de técnico em manutenção, com jornada de trabalho das 08h às 17h, de segunda a sexta-feira. Durante mais de 15 anos de vínculo empregatício, sempre desempenhou suas funções com zelo e dedicação.

No final de 2021, mais precisamente em 20/12/2021, o Reclamante foi surpreendido com a comunicação de sua dispensa sem justa causa, com aviso prévio indenizado. Ocorre que, à época do desligamento, o Reclamante encontrava-se doente, acometido por enfermidade de natureza ocupacional, conforme atestados médicos e exames clínicos que indicavam limitação funcional relacionada às atividades laborais exercidas.

Posteriormente, em fevereiro de 2022, o Reclamante teve reconhecido pelo INSS o direito ao benefício de auxílio-doença acidentário (espécie B91), com data de início retroativa a 22/02/2022, ou seja, dentro do período de projeção do aviso prévio, o que demonstra que o contrato de trabalho ainda estava em vigor, nos termos da Orientação Jurisprudencial 82 da SBDI-1 do TST.

Dessa forma, a dispensa do Reclamante ocorreu de forma irregular, em flagrante violação à estabilidade provisória prevista no art. 118 da Lei 8.213/91, sendo devida sua reintegração ao emprego, bem como o pagamento dos salários e demais verbas do período de afastamento indevido.

4. DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, inciso XXII, assegura aos trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

A Lei 8.213/91, art. 118, garante ao empregado que sofreu acidente de trabalho ou doença ocupacional estabilidade no emprego pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses após a cessação do auxílio-doença acidentário.

A jurisprudência consolidada do TST, por meio da Súmula 378, inciso II, estabelece que: "É assegurada a estabilidade provisória ao empregado que, após a cessação do auxílio-doença acidentário, retorna ao trabalho, independentemente de percepção de benefício previdenciário, desde que comprovado o nexo causal entre a moléstia e o trabalho."

No caso em tela, o Reclamante teve seu benefício de auxílio-doença acidentário (espécie B91) concedido com data de início dentro do aviso prévio indenizado, o que, conforme a OJ 82 da SBDI-1 do TST, integra o contrato de trabalho para todos os fins. Assim, a dispensa foi ilegal e abusiva.

Além disso, a dispensa de empregado enfermo, sem a devida observância da estabilidade acidentária, configura abuso de direito por parte do empregador, nos termos do CCB/2002, art. 187.

Por fim, o Reclamante faz jus à reintegração ao emprego, ao pagamento das verbas salariais e reflexas do período de afastamento, bem como à indenização por danos morais, considerando o sofrimento psíq...

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